Soldados norte-americanos mortos em atentado reivindicado pelo Daesh na Síria

Pelo menos quatro militares norte-americanos morreram. Atentado acontece quase um mês depois de Donald Trump ter anunciado a retirada total das forças dos EUA no país e a derrota total do Daesh.

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EPA/YOUSSEF RABIE YOUSSEF/Arquivo

Um atentado suicida fez pelo menos 19 mortos na cidade de Manbij, no Norte da Síria. A explosão ocorreu junto a uma patrulha das forças da coligação militar liderada pelos Estados Unidos. Pelo menos quatro soldados norte-americanos morreram.

O ataque foi reivindicado pelo Daesh através do seu site de propaganda Amaq. Isto acontece depois de, no mês passado, o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter anunciado a retirada das 2000 tropas dos EUA presentes na Síria, justificando a decisão com a derrota do Daesh.

“Uma explosão junto a um restaurante tinha como alvo os americanos, e havia algumas forças do Conselho Militar de Manbij com eles”, relatou uma testemunha à Reuters.

As milícias do Conselho Militar de Manbij controlam esta cidade desde que as forças curdas, apoiadas pelos EUA, a recuperaram das mãos do Daesh em 2016. Mas convidaram as forças do Presidente Assad para a zona em torno da cidade, depois de o Presidente Trump anunciar a intenção de retirar as forças norte-americanas, para tentar evitar um ataque turco.

A coligação militar liderada pelos EUA confirmou depois que soldados americanos morreram na sequência do ataque: “Soldados dos EUA morreram durante uma explosão enquanto conduziam uma patrulha de rotina na Síria”, foi escrito no Twitter, sem avançar com o número exacto de vítimas.

No entanto, uma fonte oficial norte-americana deu conta à Reuters que pelo menos quatro militares norte-americanos morreram.

A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, informou também que o Presidente norte-americano, Donald Trump, foi informado da situação e que está acompanhar o que se passa: “O Presidente foi informado e vamos continuar a monitorizar a situação na Síria”, disse em comunicado.

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