ARS quer dentistas em todos os centros de saúde algarvios até ao final do ano

No Algarve, o Programa Saúde Oral para Todos começou em Novembro de 2017 nos Centros de Saúde de Faro, Portimão e Tavira e, em Setembro de 2018, arrancou em Lagos e Loulé. O número de consultas de saúde oral nos centros de saúde algarvios triplicou no espaço de um ano.

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NELSON GARRIDO

A Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve quer alargar os gabinetes de saúde oral aos 16 centros de saúde da região até ao final do ano, disse nesta terça-feira o presidente daquela entidade, citado em comunicado.

De acordo com dados divulgados na mesma nota pela ARS, o número de consultas de saúde oral nos centros de saúde algarvios triplicou no espaço de um ano, passando de 2190 consultas em 2017 para 5853 em 2018, existindo actualmente cinco gabinetes de saúde oral na região.

Durante o primeiro trimestre de 2019 está prevista a abertura de um gabinete em Vila Real de António e o objectivo é, até ao final do ano, ter "pelo menos uma cadeira dentista em todos os concelhos da região", referiu o presidente da ARS Algarve durante uma visita da secretária de Estado da Saúde, Raquel Duarte, às consultas de saúde oral dos Centros de Saúde de Lagos e Loulé.

Na ocasião, Paulo Morgado explicou que, no âmbito do programa Saúde Oral para Todos, está a ser pedida a colaboração das câmaras municipais, através de protocolos, para apoio financeiro com vista à aquisição "de parte do equipamento necessário no arranque inicial do projecto, sendo os custos com obras, equipamentos, consumíveis e pessoal da responsabilidade da ARS Algarve.

No Algarve, o Programa Saúde Oral para Todos começou em Novembro de 2017 nos Centros de Saúde de Faro, Portimão e Tavira e, em Setembro de 2018, arrancou em Lagos e Loulé.

Em Novembro passado foi celebrado um protocolo de colaboração entre a ARS Algarve e as câmaras municipais de São Brás de Alportel e de Lagoa com vista a disponibilizar consultas de saúde oral também nestes concelhos durante 2019.

Estes gabinetes têm uma equipa composta por um médico dentista e um assistente de Medicina Dentária, sendo os utentes referenciados através do médico de família ou de outro médico do centro de saúde.

"Estamos a dar resposta no tratamento das doenças da boca mais frequentes e também nas situações urgentes de segunda a sexta-feira", acrescentou Paulo Morgado.

Por seu lado, a secretária de Estado da Saúde, citada na mesma nota, destacou que a colocação de cadeiras de dentistas nos centros de saúde torna "mais fácil o acesso aos cuidados de medicina dentária", havendo "muitas pessoas que nunca na vida tiveram cuidados de medicina dentária".

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