No Ponto: bolo podre, Castro Daire

Regularmente, a Fugas divulga um vídeo novo sobre um doce diferente.

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Em Castro Daire, todos conhecem o tradicional bolo podre, que era feito pela Páscoa. Hoje encontramo-lo em qualquer altura do ano. No Inverno, por exemplo, é excelente. Visitei a pastelaria Forno da Serra para ver como fazem o bolo. A minha anfitriã, Natália, foi explicando que no tempo dos seus pais cozia-se apenas uma vez por semana, mas agora coze-se muitas mais. O sabor do bolo podre é suave e muito particular. Recomendo absolutamente.

A Confraria do Bolo Podre e Gastronomia do Montemuro tem vindo a promover e a salvaguardar o bolo e a sua história. O método de preparação é de facto parecido com o de fazer pão, e provavelmente será um doce descendente da fogaça. Curioso é também o facto de Natália aproveitar as migalhas do bolo podre para fazer um magnífico gelado. Se víssemos mais vezes esta criatividade estávamos muito melhor. Enquanto estamos com tempo frio, aproveite para conhecer o bolo podre de Castro Daire, ainda quente do forno ou, dias depois, ligeiramente torrado.

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A Doçaria Portuguesa

Cristina Castro criou o projecto No Ponto para registar e dar a conhecer os doces do país. Tem vindo a publicar a colecção A Doçaria Portuguesa, "os mais completos livros sobre a história e actualidade dos doces de Portugal". A investigação para este trabalho levou a autora a viajar por todos os concelhos em busca de especialidades doceiras. A partir da oportunidade de ver como se faz, de falar com quem produz, de conhecer vidas, histórias e tradições associadas à doçaria, surgiram os vídeos que desvendam um pouco de cada doce. Regularmente, a Fugas revela um vídeo novo sobre um doce diferente.

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