CDS-PP diz ser "alternativa credível" a um Governo "muito mau"

Para Nuno Melo, o actual Governo de António Costa, "deve ser fortemente sancionado em cada uma das eleições".

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Adriano Miranda

O vice-presidente do CDS-PP Nuno Melo afirmou nesta terça-feira, em Braga, que o partido vai ser uma "alternativa credível e ambiciosa" ao actual Governo "muito mau", num comentário à mensagem de Ano Novo do Presidente da República.

Em declarações à agência Lusa, o dirigente centrista reagia às palavras proferidas pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, em particular sobre o ciclo eleitoral em agenda este ano, que inclui as eleições europeias, legislativas em Portugal e regionais da Madeira.

"O Presidente da República apela, com razão, a 'escolhas exigentes' nestes ciclos eleitorais, e o CDS tem provas dadas pela positiva", comentou, em reacção ao apelo feito pelo Presidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa apelou hoje ao exercício do voto nos três actos eleitorais de 2019, e considerou fundamental que haja bom senso nessas campanhas, advertindo que radicalismos, arrogâncias e promessas impossíveis, destroem a democracia.

O Presidente da República assumiu estas posições sobre os riscos da demagogia e do populismo na sua tradicional mensagem de Ano Novo, na qual assinalou que o clima pré-eleitoral para as três eleições "já começou em 2018".

O já anunciado cabeça de lista do CDS-PP às europeias Nuno Melo sustentou, nas declarações à Lusa, que a escolha do seu partido será "segura, de um partido institucional, democrata cristão, conservador e ambicioso".

O dirigente centrista justificou que as escolhas que os portugueses vão fazer "implicam também que se avalie o que temos", no seu entender, "avaliar um governo que é muito mau, na medida em que, perante condições tão favoráveis, dificilmente se conseguiria pior".

"Todos os sectores do Estado gerem actualmente o caos", disse, indicando os casos da "saúde, com listas de espera, demissões em bloco, transportes, segurança, estradas publicas a ruir, e greves em todos os setores".

Para Nuno Melo, o actual Governo de António Costa, "deve ser fortemente sancionado em cada uma das eleições".

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