Reino Unido vai proibir a venda de cães e gatos bebés em lojas de animais

Quem pretender comprar um cão ou um gato com menos de seis meses terá de se dirigir a um criador ou a uma associação autorizada. O Governo britânico tomou a decisão depois do parecer favorável de 95% da população, numa consulta pública.

Foto
Dinuka Liyanawatte/Reuters

As lojas de animais no Reino Unido vão deixar de poder vender cães e gatos com menos de seis meses. Esta é uma das medidas apresentadas pelo Governo britânico de forma a dificultar a criação massiva e em "condições terríveis" do que chama "quintas de cachorrinhos". 

A partir do momento em que a nova lei entrar em vigor, já em 2019, quem pretender comprar um cachorrinho ou um gatinho terá de recorrer directamente a um criador certificado ou a uma associação ou abrigo autorizado. Desde Outubro que é proibido também vender ou dar animais de companhia com menos de oito semanas.

O Governo já andava a falar na proibição desde Agosto, depois de uma consulta pública mostrar que 95% da população britânica é a favor da proibição. Também uma petição para travar as vendas de cães e gatos com recurso a terceiros reuniu 150 mil assinaturas e conseguiu levar o assunto até ao Parlamento. 

David Rutley, subsecretário de Estado com pasta do bem-estar animal, anunciou finalmente a medida durante o fim-de-semana que antecedeu o Natal. "Aconselho todos que estejam a pensar comprar um cachorrinho, ou qualquer outro animal de companhia, nesta altura do ano a parar e pensar cuidadosamente antes de o fazer", disse, durante uma visita a uma associação de protecção de animais. 

Em Portugal, é "proibido expor cães e gatos nas montras e vitrinas das lojas de animais". A venda pode ser publicitada na Internet, mas a "compra só pode ser feita no local da criação ou em estabelecimentos devidamente licenciados para o efeito, sendo expressamente proibida a venda de animais por entidade transportadora", anunciava o PAN, em Julho de 2017, aquando da aprovação da proposta que regula o comércio de animais de companhia e que proíbe a venda online de animais selvagens. 

Sugerir correcção
Ler 1 comentários