INEM atribui voto de louvor à equipa do helicóptero acidentado

Em comunicado, o conselho directivo do INEM considera que "a abnegação e dedicação exemplares" da equipa na assistência médica a vítimas críticas "deixou ao país um legado de inúmeras vidas salvas e protegidas".

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A carrinha funerária com os restos mortais do piloto do helicóptero de emergência médica ao serviço do INEM que se despenhou no passado sábado, fez a última passagem pela pista do aeródromo Gonçalves Lobato, em Viseu LUSA/Nuno Andre Ferreira

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) atribuiu um voto de louvor a título póstumo aos elementos da equipa do serviço de helicópteros de emergência médica que morreram no sábado.

Em comunicado, o conselho directivo do Instituto Nacional de Emergência Médica considera que "a abnegação e dedicação exemplares" da equipa na assistência médica a vítimas críticas "deixou ao país um legado de inúmeras vidas salvas e protegidas".

"As suas qualidades de carácter, lealdade, responsabilidade, espírito de sacrifício e sentido de missão deixaram marcas fortes na actividade de emergência médica pré-hospitalar e contribuíram para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do INEM", acrescenta a nota, revelando que o conselho directivo decidiu na quinta-feira atribuir o voto de louvor a título póstumo.

O INEM sublinha ainda o espírito de "dedicação profissional e sentido de serviço público" dos profissionais que morreram na queda do helicóptero, considerando que são um exemplo para todos os colaboradores do instituto.

No sábado, a equipa do helicóptero de Macedo de Cavaleiros, composta por um médico, uma enfermeira e por dois pilotos, teve um acidente no momento em que regressava de uma missão de emergência médica de transporte de uma doente crítica para o Hospital de Santo António, no Porto.

A equipa era composta pelo médico Luis Enrique Garcia Vega, pela enfermeira Daniela Alexandra Oliveira e Silva e pelos pilotos João Manuel Sousa Vieira Lima e Luís Miguel Singéis Neto Rosindo.

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