EMEL quer chegar a todas as freguesias e "ser a empresa mais amada de Lisboa"

“A minha grande aspiração é tornar a EMEL a empresa mais amada de Lisboa”, assume o presidente da EMEL, dizendo que é natural que a empresa crie condições para chegar a todo o município.

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Dário Cruz

A EMEL quer cobrar estacionamento em todas as freguesias de Lisboa até 2020, disse o presidente da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa, em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1.

“Em 2020 teremos todas as freguesias cobertas. A ideia é a criação por ano de 20 mil lugares de estacionamento tarifado para fazer a cobertura da totalidade da cidade”, afirmou Luís Natal Marques.

O presidente da EMEL refere que é “uma geometria difícil” acomodar os 200 mil veículos dos residentes e os 370 mil que entram todos os dias na capital.

“É nos 370 mil que diariamente entram que está o principal problema. Mas para que as pessoas não tragam o veículo para a cidade há necessidade de criar alternativas”, reconhece o responsável, apontando para os transportes públicos como uma solução, mas também para parques dissuasores junto aos grandes nós de transportes.

“A minha grande aspiração é tornar a EMEL a empresa mais amada de Lisboa”, assume o presidente da empresa de estacionamento. Natal Marques acredita que no passado possam ter existido razões que levassem a que os cidadãos “odiassem” a EMEL, mas agora compreendem a necessidade e até as freguesias reconhecem isso: “As freguesias chamam por nós exactamente no sentido de ordenar o estacionamento para que a cidade possa ser usufruída por todos, em que todos pagam o estacionamento.”

Natal Marques diz que é “natural que a empresa vá criando condições para que chegue a todo o município”, até porque ficou decidido na Assembleia Municipal em 2017 que “a área de intervenção da empresa coincide com todo o município”.

Na entrevista, o presidente da EMEL refere ainda que a empresa recebe mais de 70 a 80 mil queixas por ano e diz que tudo têm feito para as reduzir – mas isso não passa por pedir aos fiscais que sejam mais tolerantes, garante. E esclarece que os fiscais são “agentes da autoridade” e que não recebem comissões pelas multas que passam.

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