Director da ERSE promovido a administrador da entidade reguladora

Depois da polémica em torno da escolha de um deputado do PS para administrador do regulador da energia, o Governo escolheu um director da casa, Pedro Verdelho, para assumir o cargo.

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Pedro Verdelho vai juntar-se ao conselho de administração liderado por Cristina Portugal daniel rocha

O até agora director de tarifas e preços da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), Pedro Verdelho, foi a escolha do Governo para o lugar vago no conselho de administração liderado por Cristina Portugal. Depois de uma polémica primeira escolha que não chegou a concretizar-se, e que arrancou críticas à esquerda e direita do PS, a do deputado socialista Carlos Pereira, o Governo de António Costa optou por um especialista em energia e, simultaneamente, em regulação, já que está na ERSE há praticamente duas décadas.

Num comunicado divulgado esta sexta-feira, o Ministério do Ambiente e da Transição Energética (MATE) revelou que o ministro João Pedro Matos Fernandes, propôs Pedro Geraldes Martins Verdelho para vogal da administração da ERSE e que o parecer que recebeu da comissão responsável pela selecção e recrutamento dos gestores públicos, a Cresap, foi positiva. O MATE informou ainda que já solicitou à Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas da Assembleia da República a audição prevista na lei.

A Cresap já se tinha também pronunciado favoravelmente em relação a Carlos Pereira, cuja nomeação foi fortemente criticada no Parlamento, por todos os partidos, à excepção do PS.

Com Licenciatura e Doutoramento em Engenharia Electrotécnica e de Computadores foi director de Tarifas e Preços na ERSE, de 1999 até 2018. Foi igualmente docente universitário e investigador na área da energia e é autor de um número significativo de trabalhos científicos sobre o tema da electrotecnia.

Completou o Curso de Defesa Nacional 2007, frequentou diversas acções de formação de liderança, negociação e gestão de equipas, tendo ainda participado em várias conferências nacionais e internacionais, refere a nota divulgada pelo ministério de Matos Fernandes.
 

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