Kiabi aproxima-se mais de Lisboa e quer ter dez lojas no país até 2022

Grupo francês celebra 40 anos e quer consolidar-se no mercado português com moda a preços baixos.

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No Dolce Vita Tejo mais de seis mil pessoas aderiram ao cartão de fidelização DR

Depois da abertura em Sintra, em Março do ano passado, a cadeia francesa Kiabi aproxima-se mais de Lisboa com a abertura na Amadora, no Dolce Vita Tejo. Mas o sonho é “chegar ao coração de Lisboa”, confessa Isabel Azevedo, country manager. A marca celebra 40 anos de vida e tem como objectivo, até 2022, abrir dez lojas em Portugal com um investimento de 13 milhões de euros, informa.

“O perfil é família, mas não são as mesmas”, aponta Isabel Azevedo ao PÚBLICO, durante a inauguração da loja da Amadora, no passado dia 15. São públicos que não colidem, mas que se completam, acrescenta.

A loja da Amadora é maior do que a de Sintra e só no primeiro dia o espaço “bateu o recorde de vendas do grupo a nível internacional”, informa a Kiabi em comunicado, acrescentando que das 500 lojas que a marca tem em 17 países, aquela foi a que mais facturou. “Só nos primeiros quatro dias, foram vendidos 30 mil artigos e mais de seis mil pessoas aderiram ao cartão de fidelização.”

“Estes dados mostram a consistência e a notoriedade que a marca tem vindo a ganhar neste primeiro ano no país”, refere Isabel Azevedo, no mesmo comunicado. Ao PÚBLICO acrescenta que Sintra foi um “excelente primeiro ano de experiência”, que permitiu perceber como é o cliente português.

Depois de Sintra, a marca abriu a norte, no Mar Shopping Matosinhos; e agora voltou à Grande Lisboa. Embora não tenha sido “um ano positivo para o têxtil”, a gestora está convencida que todo o retalho sofreu com a meteorologia – o Verão chegou tarde e os consumidores adiaram as suas compras para a estação –, e que a Kiabi “não [sofreu] tanto como os outros” por causa das novidades constantes, semanalmente chegam às lojas novos produtos, e os preços baixos.

Para Isabel Azevedo o ano que se aproxima é de consolidação da marca. “Temos projectos a amadurecer e é para cumprirmos o plano de ter dez lojas em Portugal, sem abdicar do critério de exigência”, salvaguarda ao PÚBLICO. A marca tem concentrado as suas aberturas em centros comerciais, em grandes espaços, e abrir na rua “não é uma prioridade”. O objectivo é manter-se no litoral e nos grandes centros urbanos onde se encontram as famílias, avança. “As famílias querem comprar acessível e com qualidade. E na cidade o consumidor está mais confiante”, justifica. 

Em Portugal, a Kiabo emprega 120 pessoas, mas o objectivo é chegar aos 400. Em França tem uma equipa de 56 designers que apresentam seis colecções anuais que são distribuídas pelos diferentes países. Os artigos são de homem, mulher, criança e bebé, mas também de pré-mamã e para pessoas com algum tipo de deficiência. A marca está também a apostar em produtos ecológicos que respeitam e preservam os recursos naturais, acrescenta a gestora.

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