Dívidas em atraso dos hospitais deverão ficar nos 450 milhões no final do ano

Estimativa é superior à que o ministério tinha anunciado em Dezembro quando apontou para uma dívida de 350 milhões de euros.

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PEDRO TRINDADE / NFACTOS

O Governo fez esta terça-feira uma revisão em alta das dívidas em atraso dos hospitais aos fornecedores. Depois da ministra lembrar, durante a sua audição do Parlamento, a injecção de 500 milhões de euros, que começou a ser paga este mês, para as unidades pagarem as dúvidas em atraso, o secretário de Estado da Saúde Francisco Ramos estimou que as dívidas deverão ficar entre os 400 milhões e os 450 milhões de euros no final do ano.

Esta é uma estimativa superior à que o ministério tinha anunciado quando enviou, no final de Outubro, uma nota dando conta da aprovação da verba, que era de 350 milhões de euros. O responsável adiantou que 100 milhões já foram pagos e os restantes 400 deverão ser pagos até ao final do mês. Em Setembro a dívida em atraso dos hospitais estava em cerca de 860 milhões de euros.

“A nossa responsabilidade é de assegurar que o Serviço Nacional de Saúde é sustentável e vai continuar a servir as pessoas”, disse Marta Temido. Relembrou igualmente o novo modelo de gestão dos hospitais que começará a ser testado em 2019, em que 11 unidades terão um financiamento mais ajustado à sua capacidade e maior autonomia de gestão.

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