Número de mortos em Itália devido ao mau tempo sobe para 29

Angelo Borrelli, chefe da Protecção Civil, descreveu um cenário “apocalíptico”.

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As chuvas e os ventos fortes que assolam Itália há uma semana já mataram 29 pessoas, anunciaram neste domingo as autoridades do país.

Na Sicília, onde as tempestades provocaram inundações e deslizamento de terras,  morreram 12 pessoas, entre elas uma família de nove pessoas. Os bombeiros encontraram os corpos dos membros de uma família, incluindo crianças de um, três e 15 anos, na sua casa em Casteldaccia, junto a um pequeno rio, diz a agência AFP.

Um porta-voz da câmara de Palermo adiantou que estão pelo menos duas pessoas desaparecidas.

Na última semana, o total da precipitação foi equivalente ao volume de vários meses, com o Nordeste a ser a região mais afectada pela tempestade.

O governador de Vêneto, Luca Zaia, estima que os prejuízos na região cheguem aos mil milhões de euros.

Angelo Borrelli, chefe da Protecção Civil, descreveu um cenário “apocalíptico”.

A tempestade provocou a destruição de quase 14 milhões de árvores, informou  a associação de empresas italianas de agricultura, Coldiretti. As estimativas apontam para milhares de milhões de euros de prejuízo. "Precisaremos de pelo menos um século para voltar ao normal", estima a associação, citada pela Reuters.

Em Veneza, e pela sexta vez na história recente da cidade, a "acqua alta" ultrapassou o metro e meio de altura: 151 centímetros em 1951, 166 em 1979, 159 em 1986, 156 em 2008 e um recorde de 194 centímetros em Novembro de 1966.

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