Dois incêndios combatidos por mais de 300 operacionais e seis meios aéreos

Um está a arder desde terça-feira de manhã em Vila Verde, Braga, e outro deflagrou na madrugada desta quarta-feira em Cinfães, Viseu. Há 24 concelhos em risco máximo de incêndio

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Pouco depois das 9h havia seis meios aéreos a combater os dois principais fogos do país. LUSA/PEDRO SARMENTO COSTA

Mais de 300 operacionais combatem esta quarta-feira de manhã os dois principais incêndios activos no país, um que está a arder desde terça-feira de manhã em Vila Verde, Braga, e outro que deflagrou esta madrugada em Cinfães, Viseu.

Seis aviões médios estão apoiar o combate nos dois fogos (quatro em Braga e dois em Viseu), estando accionado um outro para Vila Verde que, pouco depois das 9h, ainda não tinha chegado ao local.

Os dois incêndios estão a lavrar em zonas de mato e não há habitações em risco, segundo informações dos respectivos comandos distritais da Protecção Civil. Esta quarta-feira há 24 concelhos portugueses em risco máximo de incêndio de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, a maior parte dos quais se situa no interior da região Centro e no Norte. No rol incluiu-se o município de Cinfães, onde se localiza um dos principais incêndios do dia, o que mostra como as condições meteorológicas prometem dificultar o trabalho dos bombeiros.

O incêndio que deflagrou pouco depois das 11h de terça-feira em Vade, Vila Verde, continuava esta manhã com duas frentes activas. “Está a arder uma encosta com giestas e mato", afirmou fonte do CDOS de Braga ao PÚBLICO, pouco depois das 9h.

A essa hora a página da Autoridade Nacional de Protecção Civil contabilizada 245 operacionais a combater o incêndio, além de cinco meios aéreos. No entanto, fonte do CDOS de Braga adiantou que um dos aparelhos que tinha sido accionado ainda não estava no local.

Em Moimenta, Cinfães, onde o incêndio deflagrou minutos antes das 3h30, esta manhã o fogo também apresentava duas frentes activas, que estavam a ser combatidas por 135 operacionais e dois meios aéreos. Para o local tinham sido accionados dois grupos de reforço, um dos quais de Lisboa, que iriam actuar sob o comando do segundo comandantes distrital de Viseu, responsável pelas operações.

As temperaturas com valores fora do normal para a época, a baixa probabilidade de precipitação e os níveis elevados de severidade meteorológica diária acumulada levaram o Governo a prorrogar até 15 de Outubro o período crítico dos incêndios. Tal significa que os cidadãos vão continuar proibidos de fumar, fazer lume ou fogueiras nos espaços florestais; fazer queimadas; lançar foguetes e balões de mecha acesa; fazer circular tractores, máquinas e veículos de transporte pesados que não possuam extintor, sistema de retenção de fagulhas ou faíscas e tapa-chamas nos tubos de escape ou chaminés.

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