Venezuela: primeiro-ministro satisfeito com a libertação de portugueses e lusodescendentes

António Costa confirma no Twitter libertação de portugueses na Venezuela.

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O primeiro-ministro reagiu no Twitter à libertação dos portugueses LUSA/ANTÓNIO COTRIM

O primeiro-ministro, António Costa, regista com satisfação a libertação dos portugueses e lusodescendentes que se encontravam presos na Venezuela e que foram acusados pelas autoridades de Caracas de alegado incumprimento da lei.

“Registo com satisfação a libertação dos nossos compatriotas na Venezuela. Felicito a Embaixada de Portugal em Caracas e toda a equipa do Ministério dos Negócios Estrangeiros que contribuíram para a resolução bem sucedida desta situação”, escreveu António Costa na rede social Twitter.

Na madrugada desta quarta-feira, em Nova Iorque, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, comentou o caso dos sete portugueses e cinco lusodescendentes detidos pelas autoridades de Caracas, afirmando já nessa altura dispor de “informações” de que havia “desenvolvimentos” relativamente à situação deste grupo de gerentes de supermercados.

“Estou a confirmar esses desenvolvimentos e, logo que tenha a confirmação, essa informação será divulgada publicamente”, declarou Augusto Santos Silva aos jornalistas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros falava no final de uma reunião informal da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), à margem da 73.ª sessão da Assembleia Geral da ONU.

Já o Presidente da República elogiou "a firmeza" do Governo no caso dos portugueses detidos na Venezuela e a orientação política que tem sido seguido no que toca às relações com este país, "muitas vezes não compreendida".

"Só faz sentido entender o que sucedeu agora compreendendo que se integra numa posição global, que é a posição conduzida pelo Governo nas relações entre Portugal e a Venezuela", defendeu.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, sobre a libertação dos portugueses gerentes de supermercados que tinham sido detidos na Venezuela, que qualificou como "um passo de compreensão relativamente a algo que parecia absurdo".

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