Cancro deverá matar 9,6 milhões de pessoas este ano

Um em cada cinco homens e uma em cada seis mulheres em todo o mundo desenvolve cancro nalguma fase da sua vida, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde.

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FERNANDO VELUDO/ NFACTOS

Mais de 18 milhões de novos casos de cancro e 9,6 milhões de mortes são estimados este ano em todo o mundo, segundo a Agência Internacional para a Investigação do Cancro, da Organização Mundial da Saúde.

Um em cada cinco homens e uma em cada seis mulheres em todo o mundo desenvolve cancro nalguma fase da sua vida, de acordo com os dados da Agência Internacional (IARC, na sigla inglesa).

Os números divulgados nesta quarta-feira estimam que um em cada oito homens e uma em cada 11 mulheres acabem por morrer devido a doença oncológica.

Para este ano, estima-se que o número de mortes por cancro ascenda a 9,6 milhões, quase a população total de Portugal.

Em todo o mundo, o número de pessoas que estão vivas após cinco anos do diagnóstico de cancro é estimado em 43,8 milhões.

"O aumento do peso do cancro deve-se a vários factores, incluindo crescimento da população e envelhecimento, bem como na mudança de prevalência de alguns tipos de cancro ligados ao desenvolvimento social e económico", refere a Agência da Organização Mundial da Saúde.

Os esforços de prevenção feitos por vários países conseguiram fazer decrescer a incidência de alguns cancros, como o cancro do pulmão (registando-se alguma redução em homens na Europa do Norte e na América do Norte) ou o cancro do colo do útero.

Cerca de metade dos novos casos de cancro em 2018 e mais de metade das mortes deverão ocorrer na Ásia, região onde se concentra 60% da população global.

A Europa terá 23,4% dos novos casos e 20% das mortes por cancro, apesar de contar com menos de 10% da população global. Na América estima-se que ocorram 21% dos novos casos e 14% da mortalidade e em África menos de 6%.

Na Ásia e em África, a proporção de mortes por cancro é maior do que a proporção de novos casos, sobretudo porque nestas regiões surgem casos com pior prognóstico, devido a um acesso limitado a diagnósticos e tratamentos em vários países.

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