Encontro com Putin “foi um bom começo”, diz Trump

A Rússia e os EUA têm “90% das armas nucleares e isso não é bom. E espero que possamos fazer algo”, disse o Presidente norte-americano sobre a reunião com o seu homólogo russo em Helsínquia.

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Finalmente juntos Kevin Lamarque/REUTERS
Comunicação, Relações Públicas
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Após o encontro a dois, realizou-se um "almoço de trabalho" entre as duas delegações Kevin Lamarque/REUTERS

O Presidente norte-americano, Donald Trump, e o seu homólogo russo, Vladimir Putin, estão no palácio presidencial, em Helsínquia, na Finlândia, e já tiveram a reunião a dois, na cimeira muito antecipada. “Foi um bom começo”, disse Trump, que antes tinha denunciado “a estupidez” da diplomacia do seu próprio país no passado.

Antes da reunião, o Presidente norte-americano garantiu que dar-se bem com a Rússia “é uma coisa boa, não é uma coisa má” e felicitou Putin pela organização do Mundial na Rússia. “O melhor de sempre”, disse. “Mais importante é que nós temos muitas coisas para falar”, afirmou ainda Trump.

“De tudo, desde o comércio às Forças Armadas até mísseis e China, e o nosso amigo mútuo, o Presidente Xi Jinping. Somos as duas grandes potências nucleares, juntos temos 90% das armas nucleares e isso não é bom, é mau, e espero que possamos fazer algo por isso”, disse o Presidente norte-americano.

Trump partiu para esta cimeira dias depois de o procurador especial Robert Mueller ter acusado 12 agentes russos de terem roubado documentos de servidores do Partido Democrata norte-americana para tentar favorecer a vitória de Trump nas eleições presidenciais de 2016 – e sem formular uma crítica que seja a Moscovo.

“Acho que temos grandes oportunidades juntos como dois países que, francamente, não se deram bem ao longo dos últimos anos. Não estou aqui há muito tempo, vai fazer dois anos, mas acredito que acabaremos por ter uma relação extraordinária”, afirmou Trump. 

Sentado ao lado de Trump, Putin foi mais parco nas palavras, dizendo apenas que existem neste momento muitos problemas no mundo e que é sobre isso que falará com o seu homólogo norte-americano. O líder russo defendeu também que será necessário abordar as actuais relações entre Washington e Moscovo.

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