Terre de Femmes está à procura de projectos ambientais assinados por mulheres

Se és mulher, tens mais de 18 anos e um projecto amigo do ambiente já implementado, o Prémio Terre de Femmes é para ti. Candidaturas abertas até 8 de Outubro.

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Adriano Miranda

Estão abertas as candidaturas para o Prémio Terre de Femmes, iniciativa promovida pela Fundação Yves Rocher que anualmente distingue projectos na área do ambiente com assinatura feminina. Por isso, se és mulher, tens mais de 18 anos e um projecto amigo do ambiente já implementado — seja de forma independente, através de uma estrutura sem fins lucrativos ou via entidades com objecto comercial —, este concurso é para ti.

Na edição deste ano, o número de premiadas e o valor a atribuir a cada um dos lugares do pódio aumentaram. Em vez de uma, passam agora a ser três as distinções e, em vez de 10.000 euros, o donativo passa a ser de 18.000: 10.000 para a primeira classificada, 5000 para o segundo lugar e 3000 para a terceira mulher distinguida.

Além do prémio atribuído em Portugal, a primeira classificada fica também habilitada ao internacional, igualmente no valor de 10.000 euros, conseguido pela portuguesa Milene Matos em 2015 com um projecto direccionado para a Mata Nacional do Buçaco.

Prémio Terre de Femmes Portugal 2018

Estrela Matilde e Cristiana Costa foram as premiadas na edição deste ano.

O período de candidaturas ao Prémio Terre de Femmes — que tem como principal objectivo o reforço da liderança e a autonomização das mulheres, ao mesmo tempo que dá visibilidade e apoia financeiramente projectos amigos do ambiente — termina a 8 de Outubro e as propostas devem ser submetidas para a morada da Yves Rocher Portugal ou para terredefemmes.portugal@yrnet.com.  

Em 2017, a vencedora do Terre de Femmes Portugal foi Estrela Matilde, uma alentejana a viver na Ilha do Príncipe que criou a Cooperativa de Valorização dos Resíduos, através da qual orienta um grupo de dez mulheres que desenvolvem jóias a partir de garrafas de vidro recicladas, o que tem contribuído para o desenvolvimento económico e social de muitas famílias de São Tomé e Príncipe. Em segundo lugar ficou Cristiana Costa, que aos 23 anos criou a Näz, uma marca de roupa portuguesa que utiliza excedentes da indústria têxtil.

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