Ministro anuncia acordo com editoras de manuais: durante quatro anos os preços não mudam

"Na negociação foi também conseguido que todos os jovens e crianças do 1.º e 2.º ciclos que vão ter os manuais gratuitos no próximo ano lectivo beneficiem de uma licença digital que lhes vai dar acesso gratuito a um conjunto de materiais digitais", anunciou Tiago Brandão Rodrigues.

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PEDRO CUNHA

O ministro da Educação anunciou nesta sexta-feira no Porto o acordo entre o Governo e a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) que permitirá que nos próximos quatro anos os preços dos manuais se mantenham inalteráveis.

Em declarações à margem da Skills Summit Porto 2018 o ministro que, de manhã, tinha deixado indícios de que as negociações estariam a chegar ao fim, deu a notícia: "Chegámos a acordo para que nos próximos quatro anos não exista aumento dos preços, somente aquele indexado à inflação, como normalmente acontece."

Congratulando-se pelo sucesso das negociações, depois de dois anos em que foi "conseguido que isso [não aumento do preço dos manuais] acontecesse", Tiago Brandão Rodrigues destacou o facto de o acordo incluir também uma licença digital para os jovens e crianças. "Na negociação foi também conseguido que todos os jovens e crianças do 1.º e 2.º ciclos que vão ter os manuais gratuitos no próximo ano lectivo beneficiem de uma licença digital que lhes vai dar acesso gratuito a um conjunto de materiais digitais que vão complementar o manual escolar físico", concluiu.

No próximo ano, a gratuitidade dos manuais abrange os alunos até ao 6.º ano. Neste ano lectivo o Estado só financiou alunos até ao 4.º ano.

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