Os mistérios de uma mente brilhante: Stephen Hawking

E se muitas perguntas ficaram por responder, a grande homenagem que Stepen Hawking pode ter é continuarem a existir mentes que olham para as estrelas, mas também para as moléculas e para as células, para os algoritmos e teoremas, numa descoberta constante do universo

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Toby Melville/Reuters

Na fugacidade, no cosmos e nas relatividades tempo-espaço do dia-a-dia, por vezes não paramos para pensar nesses que são os mistérios do universo e da condição humana. Stepen Hawking fez o mundo voltar a questionar isso mesmo. Entre estrelas, teoria do Big Bang, buracos negros e teoremas, afinal o que nos ensinou e ensina Hawking?

Quebrou barreiras da ciência e da vida humana, descobriu singularidades do universo, revolucionou a ciência. Desde livros, filmes, séries, programas, frases inspiradoras a mil e um artigos, fica a marca de uma das mentes mais brilhantes que ousou mostrar ao mundo que, mesmo numa cadeira de rodas, podia desafiar e conhecer o universo. Sem dúvida que essa marca se perpetuou e perpetuará pelos cientistas e jovens que hoje contribuem e se dedicam todos os dias à ciência e às pequenas grandes descobertas.

Dos mistérios do universo aos limites da vida, Hawking mostra-nos ainda que a capacidade humana está no pensamento. No pensamento, mas também na perseverança e resiliência para superar os limites a cada dia, e a cada obstáculo para desvendar os mistérios do universo e da própria vida.

Stepen Hawking sonhava com um entendimento completo do universo: o início, o fim nos buracos negros ou, simplesmente, o porquê de existir. Mas mais do que sonhar, partilhava o sonho e inspirava a comunidade, explicando (também com o seu humor característico) as suas descobertas e o que ainda ambicionava descobrir. A ciência moderna tinha nele um dos melhores divulgadores e inspiradores.

Inspirou-nos a ser curiosos e a acreditar nas infinitas possibilidades que o mundo nos dá. De tudo o que podia escrever e dizer, para mim, fica o fascínio dos mistérios da sua mente brilhante e o agradecimento de nos mostrar a quantidade de desígnios e respostas sobre o universo e da ciência que ainda estão por alcançar.

E se muitas perguntas ficaram por responder, a grande homenagem que Stepen Hawking pode ter é continuarem a existir mentes que olham para as estrelas, mas também para as moléculas e para as células, para os algoritmos e teoremas, numa descoberta constante do universo, da ciência, da vida, de cada pessoa. Afinal, “este não seria um grande universo se não fosse a casa das pessoas que amamos”.

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