Negócio nos EUA impulsiona lucros da Navigator

A Navigator (ex-Portucel) lucrou de 53,2 milhões de euros no arranque do ano, um aumento de 50% motivado pela venda do negócio de pellets nos Estados Unidos.

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DB Diogo Baptista

A Navigator (ex-Portucel) teve lucros de 53,2 milhões de euros no primeiro trimestre, quase mais 50% do que no mesmo período de 2017, divulgou hoje a empresa de pasta e papel em comunicado ao mercado.

Segundo os dados da produtora de papel à Comissão de Mercados de Valores Mobiliários (CMVM), o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) cresceu 23% para 111 milhões de euros devido ao “impacto positivo dos preços da pasta e papel e venda do negócio de pellets”.

A venda do negócio de pellets (concentrados de madeira utilizados como combustível) nos Estados Unidos, feita no primeiro trimestre, “representou um encaixe de 67,6 milhões de euros” e gerou “uma mais-valia de 15,8 milhões de euros”, pelo que o EBITDA sem a venda daquele negócio teria aumentado 8% para 101 milhões.

Já o volume de negócios caiu 2% para 385 milhões de euros, o que a empresa diz ter sido “afectado pela redução nos volumes de venda de pasta”, desde logo por um “conjunto de paragens para manutenção nas fábricas de pasta e papel que ocorreram ao longo do trimestre e que afectaram a quantidade de pasta disponível para venda no mercado”.

Por fim, entre Janeiro e Março, o endividamento líquido desceu 58,8% para 559 milhões de euros, o que a empresa atribui ao “encaixe com a venda do negócio de pellets assim com a forte geração de caixa registada no período”.

O grupo diz ainda que está “numa fase de forte investimento […] associado à construção da nova fábrica de tissue em Cacia, ao aumento de capacidade na Figueira da Foz e a outros investimentos nas operações regulares de pasta, papel e tissue”.

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