Os regressos de Band of Horses, Brian Eno e Holy Fuck; My Morning Jacket em modo de reedição, um contrabaixista —Adam Ben Ezra — que até David Bowie “cobre” e DJ Harvey na noite de Lisboa. Viva a Primavera!
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Ao contrário dos anúncios da estação primaveril, que nem sempre batem certo, estou bem mais convicto de que os Band of Horses vão mesmo pôr cá fora, em Junho, o seu quinto “longa-duração”, que baptizaram “Are You OK”, e do qual já se pode ouvir este “Casual Party”.
Produzido por Jason Lytle, dos Grandaddy, e com as orelhas bem afinadas neste primeiro single, parece seguro acreditar que a banda norte-americana mantém intacta a estética dos trabalhos anteriores (já não gravavam há quase três anos), muito ao nível de “Is There A Ghost”, faixa de abertura de “Case to Begin” (2007), álbum que os catapultou para um maior reconhecimento mundial.
Novidade é, também, o novo trabalho do multi-tudo-e-mais-alguma-coisa Brian Eno, “The Ship” (também o nome da faixa de abertura), que inclui uma versão de “I’m Set Free”, dos Vevet Undergroud, que fecha mais um momento de criatividade do músico e produtor britânico, quase sempre em registo feérico.
Para Maio está prevista uma reedição “deluxe” de “It Still Moves” (2003), dos My Morning Jacket, o terceiro trabalho da banda canadiana. Recordamos aqui “One Big Holyday”, remisturado e remasterizado, como todo o restante álbum, enquanto se espera pela confirmação dos rumores que apontam para um novo LP ainda este ano. No mesmo mês, e seis anos depois de “Latin” (do qual recordamos “P.I.G.S.”), o colectivo electro-rock Holy Fuck, sediado em Toronto, no Canadá, lançará “Congrats”, do qual já deu a conhecer um aperitivo: “Tom Tom”.
Palco
Na sexta (29 de Abril), no Passos Manuel (Porto) e sábado (30 de Abril), no Teatro Municipal da Guarda (22h30), o contrabaixista (e não só) Adam Ben Ezra apresenta o seu primeiro álbum, “Can´t Stop Running”, que combina o rock com o jazz e a world music. Para termos com uma ideia do que se pode apreciar, fica aqui a sua versão para o tema de David Bowie “The Man Who Sold The World”.
Na mesma sexta-feira, no Hard Club, os leirienses First Breath After Coma levam ao Porto o concerto de apresentação do seu mais recente “Drifter”.
Pista
Em Lisboa, na sexta-feira, há uma bela noitada no Lux Frágil, com o DJ Harvey, que é tipo sem meias-medidas a ler as pistas. Com alguns registos gravados, este veterano inglês é dos “passa-discos” mais eclécticos da actualidade, divergindo entre a electrónica, as novas tendências, funky, soul, disco e o pop-rock.
