Dez jovens europeus vão passar um ano na aldeia de Arrouquelas

Voluntários jovens da Estónia, de Itália, de França, da Áustria, da Hungria, da Grécia e da Turquia vão viver numa aldeia de Rio Maior, Santarém, até Julho de 2017. O objectivo é apoiar projectos sociais no concelho

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juandy90/Flickr

Dez jovens de vários países europeus vão viver na aldeia de Arrouquelas, no concelho de Rio Maior, até 1 de Julho de 2017, num programa de voluntariado para apoio a projectos sociais no concelho. A estada destes jovens insere-se no projecto "Be Active, Be Creative/Ser Activo, Ser Criativo", idealizado e concebido pela H2O, Associação de Jovens de Arrouquelas, desde 2012, ao abrigo do Serviço Voluntário Europeu, do programa Erasmus + Juventude em Ação.

A permanência de jovens europeus na aldeia — 20 nos últimos quatro anos — tem tido um impacto positivo na vida dos voluntários e das instituições onde permanecem, bem como na comunidade, frisou o presidente da H2O, Alexandre Jacinto.

Os dez jovens, que chegaram a Arrouquelas a 1 de Março, vão fazer voluntariado em instituições como o Centro de Educação Especial "O Ninho", que apoia jovens e adultos com deficiência mental, a Unidade de Cuidados Continuados, o centro escolar Fernando Casimiro e a própria H2O. Vêm da Estónia, de Itália, de França, da Áustria, da Hungria, da Grécia e da Turquia, mas nos próximos meses vão ser "cidadãos de Arrouquelas". A ideia é que desenvolvam competências na área do movimento associativo juvenil e que conheçam o país.

"Esses voluntários participam na [vida da] comunidade local, ajudando a dinamizar actividades para crianças e jovens, numa dinâmica de interacção geracional e intercultural. Esta experiência, única na região, é enriquecedora para os participantes e para a comunidade", afirmou o responsável, frisando a importância da continuidade deste projecto de "mobilidade internacional".

Alexandre Jacinto disse ainda que os projectos realizados ao abrigo do Serviço Voluntário Europeu visam a promoção da solidariedade, beneficiando as comunidades locais ao mesmo tempo que os jovens aprendem novas línguas e descobrem outras culturas. Podem abranger actividades culturais, desportivas, serviço social, património cultural, arte, protecção civil, ambiente e cooperação para o desenvolvimento.

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