Universidade de Coimbra disponível para acolher estudantes refugiados

Instituição já manifestou a sua disponibilidade para receber estudantes junto do Conselho Português para os Refugiados

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Alkis Konstantinidis/Reuters

A Universidade de Coimbra demonstrou junto do Conselho Português para os Refugiados (CPR) a sua disponibilidade para receber estudantes refugiados, disse à agência Lusa a assessoria de imprensa da instituição.

"A Universidade de Coimbra já abordou a presidente do Conselho Português para os Refugiados", demonstrando "disponibilidade para receber estudantes", referiu uma fonte da assessoria da reitoria da Universidade de Coimbra. Segundo a mesma fonte, a Universidade de Coimbra está agora a estudar as condições desse mesmo acolhimento e a "logística necessária" para receber estudantes refugiados, bem como "as suas necessidades".

De acordo com os dados divulgados pela Organização Internacional para as Migrações, perto de 365.000 migrantes e refugiados atravessaram o Mediterrâneo desde Janeiro e mais de 2.700 morreram. Mais de 245.000 chegaram à Grécia e mais de 116.000 à Itália.

Na semana passada, o Governo português decidiu criar um grupo de trabalho para estudar a estratégia para receber os refugiados em Portugal, coordenado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Além do SEF, integram este grupo representantes do Instituto da Segurança Social, Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP), Direcção-Geral de Saúde, Direcção-Geral da Educação e Alto Comissariado para as Migrações.

Portugal irá acolher cerca de 3000 migrantes e será o grupo de trabalho para a Agenda Europeia para as Migrações que irá estudar esse acolhimento e o plano de acção. O grupo de trabalho vai proceder "à aferição da capacidade instalada e à preparação de um plano de acção e resposta", em "matéria de reinstalação, relocalização e integração dos imigrantes, devendo apresentar um relatório das actividades desenvolvidas, suas conclusões, propostas e recomendações".

Portugal, através do SEF, já está a colaborar com peritos da Grécia, Bulgária e Itália em diversas acções e projectos, destacando a colaboração de um perito no Gabinete Europeu de Apoio em matéria de Asilo.

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