Antevisão da final: CDUL-Cascais

Lisboetas e cascalenses defrontam-se neste sábado, a partir das 16h00, no CAR Rugby do Jamor, na final da Taça de Portugal

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Pai Conde

Com apenas duas derrotas nesta época, ambas em finais (Supertaça e campeonato), um CDUL de orgulho ferido regressa neste sábado a uma partida decisiva, onde estará em disputa um troféu, tendo pela frente no CAR Rugby do Jamor, às 16h00, um Cascais que carregará nos ombros menos pressão. Após realizar um campeonato em que impressionou na fase inicial e desiludiu na parte final, os cascalenses amenizaram a decepção de terem falhado a presença nas meias-finais do campeonato com a qualificação para a final da Taça de Portugal.

Duas derrotas nas competições internas foram suficientes para tornar a época do CDUL até ao momento frustrante e a final da Taça de Portugal pode ser um prémio de consolação para os “universitários”. O fim do campeonato foi doloroso para os lisboetas e Damian Steele espera que “esta final seja um novo começo”. O treinador australiano prossegue, referindo que ao seu conjunto “doeu muito perder o campeonato, depois da Supertaça”, mas sublinha que “os jogadores não querem passar por isso outra vez”.

Apesar de reconhecer que houve algum relaxamento depois de terminada a Divisão de Honra e após o começo do campeonato de sevens, Steele admite que “a paragem fez bem” aos seus comandados. O treinador do CDUL refere que “nas últimas três semanas” a sua equipa voltou “a treinar com intensidade”, o que “foi muito positivo”.

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Apesar do regresso aos lugares no play-off do campeonato, a época do Cascais resultou em alguma decepção com o afastamento nos quartos-de-final e a presença na final da Taça de Portugal é um prémio para os cascalenses. João Bettencourt, no entanto, considera que “os objectivos no campeonato foram cumpridos e na Taça foram mais além”.

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O treinador dos cascalenses avalia a época como “muito positiva”, mas avisa que o seu conjunto quer mais e irá “disputar o jogo, discutindo milímetro a milímetro a partida”. Numa altura em que as etapas de sevens se vão sucedendo, o líder do Cascais admite que a estrutura se focou na final da Taça de Portugal, revelando que “as três semanas de paragem foram exclusivamente para treinar XV”. “Os sevens ficaram um pouco para trás, foi uma opção”, finaliza.

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