Portugal quer “ser atrevido” no regresso à Elite

A selecção nacional de sub-18 defronta a Inglaterra nesta sexta-feira, a partir das 16h00, nos quartos-de-final do Campeonato da Europa

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João Peleteiro

Tal como aconteceu em 2013 e 2014, Portugal fará nesta sexta-feira, a partir das 16h00, a estreia no Campeonato da Europa de Elite de sub-18 contra a Inglaterra, que defenderá em França o título conquistado no ano passado. Francisco Branco, que reparte com Rui Carvoeira a responsabilidade de comandar a equipa portuguesa, afirma que Portugal tentará ser “atrevido” e praticar “um râguebi positivo”.

O saldo contra os ingleses nas duas últimas edições é esclarecedor em relação à superioridade inglesa (triunfos britânicos por 82-8 e 62-5), mas essa está longe de ser uma preocupação para os responsáveis pela selecção nacional, que querem “competir o maior número de minutos possíveis”.

Francisco Branco, treinador da equipa portuguesa, afirma que apesar de o resultado não ser o mais importante, Portugal não deixará de “procurar jogar e testar a defesa inglesa”. “Queremos ser atrevidos. Se os apanharmos desprevenidos, queremos mostrar que também temos qualidade quando temos a bola na nossa posse”, afirma em declarações ao P3 Râguebi.

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“Os jogadores estão conscientes que este é um processo que começou nos sub-16 e que passa por não nos demitirmos de ter a boa na mão. Passa por jogar um râguebi positivo que nos preencha enquanto equipa”, acrescenta o técnico.

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Após observador a selecção inglesa nas partidas contra a França e o País de Gales, Francisco Branco considera que os jogadores ingleses “seguram boas bolas na conquista e são muito competentes no transporte e na conquista da linha da vantagem”, o que obrigará Portugal a ser “competente na defesa”.

Numa análise à capacidade portuguesa, Francisco Branco afirma ter à sua disposição um “grupo muito homogéneo, com grande igualdade de valores”, o que “vai ser uma arma importante para o terceiro jogo”, visto que haverá uma “distribuição equivalente de minutos por todos os jogadores”.

Sem falar em vitórias, que serão “uma consequência da forma de estar em campo”, Francisco Branco diz que em Toulouse, Portugal procurará “deixar a camisola num lugar melhor para os outros que vêm a seguir”, sabendo que a “fasquia deixada pela selecção do ano passado está alta”.

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