Arcos Rugby Celta volta a mexer com o râguebi a Norte

Realiza-se neste fim-de-semana, em Arcos de Valdevez, a segunda edição do torneio juvenil organizado pelo CRAV

Em 2014, na primeira edição, foram oito equipas. Neste ano, o Arcos Rugby Celta já contará com a presença de 11 formações, divididas pelos escalões de sub-16 e sub-18, mas o CRAV não quer ficar por aqui. A organização do torneio, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez e da Federação Portuguesa de Rugby, pretende reforçar a internacionalização da competição, lamentando apenas a falta de adesão das equipas de Lisboa.

Arcos de Valdevez vai ser palco neste fim-de-semana da 2.ª edição do Arcos Rugby Celta, uma competição nos escalões de sub-16 e sub-18 que será disputada no Campo de Rugby e no Estádio Municipal da vila minhota.

No torneio de sub-16, que terá o seu pontapé de saída no sábado, às 10h30, vão participar as equipas Barbarians Norte (Guimarães RUFC, do Braga Rugby, do CR Famalicão e do Sport Rugby), Be You Beiras (RC Bairrada, Mortágua, CARV e RU Aveiro), CDUP, Agrária, RC Vigo e CRAV.

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Na prova de sub-18, para além da formação da casa, vão estar em competição o Be You Beiras, o CRAT Corunha e duas equipas formadas por jogadores da selecção nacional de sub-16: Lobinhos Branco e Lobinhos Verde.

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Segundo Nuno Vaz, da organização do evento, “este é um torneio que foi criado no ano passado pelo clube e pela câmara com o objectivo de dinamizar Arcos de Valdevez e dar competição aos miúdos de escalões que são chave” para o CRAV.

Com a certeza que durante o fim-de-semana “acontecerão coisas engraçadas e haverá qualidade”, Nuno Vaz realça que a prova já ganhou “alguma dimensão” - vão estar envolvidas no torneio cerca de 400 pessoas – e destaca o impacto para a economia local: “Cada grupo é formado por cerca de 25 pessoas. Há pais e familiares, portugueses e espanhóis, que vão passar o fim-de-semana nos Arcos para acompanhar o torneio.”

Com a tradição de “saber receber e organizar”, o CRAV pensa já na próxima edição, onde pretende contar com oito equipas em cada escalão, sendo que “o objectivo é internacionalizar o torneio”. “Sabemos quais os caminhos que temos de traçar para fazê-lo”, afirma Nuno Vaz.

Embora da parte dos clubes galegos haja uma enorme disponibilidade para aderir ao torneio, a organização do Arcos Rugby Celta lamenta não ter recebido resposta das equipas de Lisboa contactadas. “Ainda não conseguimos chegar aos clubes de Lisboa. Isto sai baratíssimo para quem participa. Pedimos a cada atleta 15 euros e oferecemos dois pequenos-almoços, dois almoços, um jantar e a logística toda para dormirem nos pavilhões. Não fazemos de borla porque não podemos, mas é a preço de custo”, começa por referir Nuno Vaz.

O ex-jogador do CRAV e da Académica, acrescenta que os minhotos gostavam de contar com a presença dos clubes de Lisboa, mas garante que não vão “ficar dependentes disso”, embora deixe um lamento: “Não percebo como é que um clube de Lisboa, tendo a oportunidade de vir a Arcos de Valdevez por 15 euros, o que qualquer pessoa percebe que é de borla, não vêm para fazer um torneio num fim-de-semana. Nós vamos ao Rugby Youth Festival e levamos 40 miúdos e nove acompanhantes. Fica-nos por 75 euros por pessoa e temos essa capacidade.”

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