Antevisão do Agronomia-CRAV

“Agrónomos” e arcuenses reencontram-se na 16.ª jornada da Divisão de Honra depois da surpreendente vitória minhota na primeira volta

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Após duas semanas de paragem, a Divisão de Honra regressa neste fim-de-semana e a 16.ª jornada da prova marcará o reencontro entre Agronomia e CRAV, protagonistas na primeira volta de uma das partidas mais atípicas dos últimos anos na principal divisão do râguebi nacional. Em Novembro, os arcuenses bateram em casa os “agrónomos”, por 3-0, mas na Tapada da Ajuda o favoritismo recai por inteiro para o lado dos lisboetas.

A atravessar um bom momento, a Agronomia espreita o quarto lugar e desde a deslocação a Coimbra que não sabe o que é perder. João Moura, treinador dos “agrónomos”, refere que esta melhoria se deveu a “algumas alterações internas e a pequenos ajustes” que, na sua opinião, estão “a mostrar aquilo que a equipa pode fazer”.

O técnico algarvio prossegue sublinhando que foi feito algum trabalho “na organização colectiva do ataque” e refere ainda que foi encontrada “uma situação intermédia, entre o que estava a pedir e aquilo que os jogadores queriam fazer”. Na sua primeira experiência com uma equipa masculina no escalão máximo do râguebi nacional, João Moura refere que esta mudança “deu alguma confiança” ao seu conjunto e “outra vontade para continuar a trabalhar”.

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Este fim-de-semana, contra o CRAV, após um período de paragem que considerou “nada benéfico” para o seu grupo, o treinador dos “agrónomos” antecipa que “a derrota na primeira volta vai ter de servir de mote” para que os seus jogadores consigam fazer “um jogo tão bom ou melhor que aquele que fizeram há duas semanas contra o Direito”.

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Tal como Agronomia, também o CRAV iniciou 2015 a um bom nível. Com triunfos em casa contra RC Montemor e Académica, a formação minhota só conheceu o sabor da derrota no novo ano há 15 dias, em Belém. Nuno Vaz, treinador dos arcuenses, refere que para a obtenção destes resultados foi feito um “trabalho que começou no início de Dezembro” para que os minhotos estivessem “fortes em Janeiro”.

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Ciente da importância do início da segunda volta, Nuno Vaz afirma: “Sabíamos que tínhamos dois jogos em casa que eram decisivos, conseguimos vencê-los e esse ciclo terminaria em Belém, onde perdemos”. Depois de passado este período em que quase garantiu a manutenção, o líder dos minhotos admite que agora há “algum alívio da equipa”, numa altura em que o CRAV começa “outro ciclo de jogos muito complicados contra os cinco primeiros da tabela”. Com plena noção das dificuldades que o seu conjunto irá enfrentar, Nuno Vaz termina garantindo que esta fase “vai ser cumprida com dignidade”.

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