Antevisão do Cascais-Agronomia

Com as baterias recarregadas, a equipa da Linha recebe os “agrónomos” que querem limpar a imagem deixada no último jogo

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Pai Conde

A história recente colocaria a Agronomia como favorita para a partida da sétima jornada que terá lugar neste sábado, a partir das 15h00, no Campo da Guia, mas olhando para as primeiras jornadas da Divisão de Honra 2014-15 e para as alterações nos plantéis das duas equipas na pré-época, o Cascais parece partir em vantagem para o duelo frente aos “agrónomos”.

De volta à competição depois de folgar na semana passada, o Cascais retira da paragem, nas palavras de João Bettencourt, “mais aspectos negativos do que positivos”, mas o treinador cascalense mostra-se mais preocupado com o mês de Fevereiro, onde a sua equipa ficará “um mês inteiro sem jogar a meio do campeonato”.

De volta a casa e contra uma Agronomia que “vai querer de certeza começar já a compensar os pontos perdidos” em Arcos de Valdevez, João Bettencourt espera uns "agrónomos" mais "motivados do que nunca”. “As equipas estão muito equilibradas, já jogaram neste ano na pré-época e têm modelos e planos de jogo muito diferentes um do outro”, sublinha. Porém, a jogar em casa, o Cascais terá “que assumir o jogo” e não vai fugir às “responsabilidades”.

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O comandante dos cascalenses conclui dizendo que o plano de jogo da sua equipa “passará por meter a defesa da Agronomia com algumas dificuldades” e “marcar o máximo de ensaios possíveis”. De volta à equipa estarão Rafael Simões, Frederico D’Orey e, tudo indica, Nuno Taful. É possível que Bernardo D’Eça também faça alguns minutos.

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Há uma semana a Agronomia foi a Arcos de Valdevez perder e regressou a Lisboa com um resultado amargo sofrido num campo onde já não era derrotada há 18 anos. Numa tarde pouco inspirada, os agrónomos pecaram, no entender do seu treinador João Moura, por quererem “resolver o jogo cedo”.

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Existiram também “más decisões”, uma vez que em algumas situações do jogo, a equipa “poderia ter optado por ir aos postes e optou por ir à ‘touch’”. “O CRAV organizou-se e defendeu bem e procurou jogar sempre que pôde”, ressalva. “Nos últimos 15/20 minutos dominamos, principalmente quando começamos a fechar o jogo nos avançados, mas não conseguimos marcar e isto só nos pode levar a trabalhar mais e melhor”, lamenta.

Segue-se, agora, um jogo em Cascais e João Moura acredita que haverá uma reacção positiva. “Espero que este resultado influencie pela positiva e que isso tenha alguma reflexão já no jogo com o Cascais, na forma como nos vamos preparar e como os jogadores vão encarar a importância da partida.”

Reconhecendo que os cascalenses têm “jogadores de qualidade” e que os reforços tornaram a “equipa mais homogénea e competitiva”, João Moura termina afirmando que este será um duelo “decidido nos detalhes e na vontade de querer ganhar”, apontando que “não será um jogo nada fácil”.

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