Fusing quer deixar marcas nas paredes da Figueira da Foz

Nem só de música se faz este festival de Verão: o Fusing — Culture Experience leva à Figueira da Foz artistas urbanos que prometem deixar uma marca nas paredes da cidade

Aitch
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Pantónio
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Pantónio

De 14 a 16 de Agosto, o Fusing — Culture Experience regressa à Figueira da Foz. Além de música, este festival apresenta um cartaz com actividades divididas entre o desporto, a gastronomia e a arte. "Boa música, sol e dinamismo é o que se espera da segunda edição do Fusing, um evento que marcou a Figueira da Foz através da arte urbana”, conta ao P3 Carlos Martins, um dos organizadores do festival.

 

Os artistas urbanos foram seleccionados pela coordenadora de arte do Fusing, Lara Seixo Rodrigues, tendo em conta a forma como se destacam através de um estilo distinto. “A arte urbana tinha uma conotação negativa na Figueira da Foz e nós constatámos que, no final da primeira edição do evento, essa opinião mudou”, continua Carlos Martins. “As pessoas ficaram expectantes e isto mostra a relação do Fusing com a cidade." 

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Saddo

 

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Panda do Transe

Em comunicado, Lara Seixo Rodrigues fala num "resultado altamente positivo". As peças criadas em 2013 "ficaram para a cidade e, passado quase um ano, estão completamente intactas, o que quer dizer que a comunidade percebeu a mais-valia de ter este tipo de peças".

 

Os eventos de arte vão incluir pintura de murais por Pantónio, Tamara Alves, Saddo e Aitch, em toda a cidade, e instalações de Panda do Transe, entre outros artistas, bem como exposições. Agendadas estão mostras de ilustração por André Fernandes Trindade, de fotografia por Miguel Oliveira e de vinil por Mr. Mute. Já nos workshops, o público pode contar com o "breakdance" do "b-boy" Speedy, e conversas com Anita dos 7 Ofícios, por exemplo. O ponto de encontro para a arte urbana no Fusing é a Garagem das Artes. Durante os três dias, o duo romeno Aitch e Saddo vai pintar, de forma alternada, a torre de sinalização do porto, retratando, através de dois olhares distintos, a dinâmica marítima da Figueira da Foz. 

 

Explica Carlos Martins que os artistas visitaram a cidade com antecedência, para “conhecerem as paredes e procurarem inspiração e ligação com a mesma”. A ideia é que o “museu a céu aberto” que se iniciou em 2013 seja aumentado, “valorizando a história da cidade, os desportos náuticos e a cultura piscatória da Figueira da Foz”, pode ler-se no mesmo comunicado.

 

Para que os festivaleiros não percam as paredes pintadas em 2013 e durante a edição de 2014, o Fusing preparou “tour bikes” durante os três dias. Todas as actividades fazem parte do cartaz do Fusing, pelo que não comportam qualquer custo acrescido ao preço do bilhete, à venda por 39 (passe para os três dias) ou 17 euros (entrada diária).

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