No ano em que vai chegar aos cinemas o há muito esperado novo episódio da “A Guerra das Estrelas” começará a ser rodado ou novo filme da saga. A notícia foi avançada pelo ministro das Finanças britânico, George Osborne, que anunciou ainda que as filmagens daquele que deverá ser um “spin-off” centrado numa personagem vão acontecer no Reino Unido.

Foi numa visita aos estúdios britânicos Pinewood, onde está a ser rodado parte do novo filme, o Episódio VII que se estreará em 2015, que George Osborne anunciou a novidade, escreve a BBC. O próximo filme, que não deverá ainda ser o episódio seguinte mas sim um dos spin-offs anunciados, continuará assim a ser rodado nos mesmos estúdios, explicou o ministro das Finanças britânico, defendendo que a decisão de rodar a saga no Reino Unido “é a prova do talento incrível” que existe na região.

George Osborne publicou ainda na sua conta do Twitter uma fotografia ao lado do realizador J.J. Abrams e da presidente da Lucasfilm, Kathy Kennedy.

Os estúdios Disney, que compraram a Lucasfilm de George Lucas em 2012, anunciaram no ano passado que a próxima trilogia de Guerra das Estrelas chegará aos cinemas em 2015, 2017 e 2019, a par de “spin-offs” centrados em personagens como o caçador de recompensas Boba Fett ou o próprio Han Solo nos verões de 2016 e 2018. Ainda no mês passado foi anunciado que Gareth Edwards, o realizador de Godzilla, será o responsável pelo primeiro destes filmes.

Para o ministro das Finanças britânico, a escolha do Reino Unido como cenário central da saga é resultado dos incentivos fiscais dados às produções. De acordo com o modelo estabelecido pelo governo britânico, as produções cinematográficas que façam pelo menos 25% dos gastos no Reino Unido beneficiam de isenção fiscal.

É por isso que nos últimos anos têm sido muitas as produções estrangeiras a filmarem os seus projectos no Reino Unido. “Isto significa que são criados mais empregos e que há mais investimento”, defende George Osborne. “São óptimas notícias para as pessoas que trabalham nos estúdios Pinewood.”

Para o ministro da Cultura britânico, Sajid Javid, esta notícia é “mais uma prova da posição de liderança da indústria cinematográfica do Reino Unido”. “Temos estúdios, incentivos fiscais e talento, seja em frente ou atrás da câmara”, reagiu ao The Telegraph o governante para quem a escolha da Lucasfilm continuar a rodar no Reino Unido mostra que “a Força está definitivamente forte aqui”.