Procuram-se voluntárias para plano contra obesidade

Investigadores da Universidade de Coimbra estão à procura de voluntárias para participar no projecto BeFree, um plano alimentar que visa promover melhor qualidade de vida.

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Rafael Peñaloza/Flickr

Investigadores da Universidade de Coimbra (UC) estão a desenvolver um "programa inovador de combate à obesidade", que recorre a elementos de programas já aplicados com sucesso nos EUA e no Reino Unido, anunciou a instituição esta terça-feira. Para desenvolver o estudo, os especialistas estão à procura de "mulheres voluntárias para seguirem o plano com uma duração de três meses".

 

Com inscrições gratuitas — através de correio eletrónico ou por telefone (239 851464) —, o projecto aceita "candidaturas de mulheres com idades compreendidas entre 18 e 55 anos, residentes no distrito de Coimbra, com obesidade ou excesso de peso e dificuldades no controlo alimentar".

 

O projecto de investigação, denominado BeFree, pretende "provar a eficácia de um programa inovador de intervenção em obesidade e dificuldades no controlo alimentar", afirma uma nota da UC.

 

O "BeFree" visa "promover novas formas de as mulheres que sofrem de obesidade se relacionarem com a alimentação e com as suas emoções e melhorar o controlo alimentar e a sua qualidade de vida", explica Sérgio Carvalho, um dos investigadores envolvidos no projecto.

 

Na prática, o programa "fornece ferramentas e competências estratégicas para uma gestão emocional eficaz, ajudando a regular os episódios de descontrolo alimentar", sintetiza Sérgio Carvalho, sublinhando que "vários estudos indicam que a existência de episódios de descontrolo alimentar está associada a quadros clínicos de obesidade mais severos e a uma maior dificuldade em perder peso".

 

 

O BeFree, que "recorre a elementos de programas aplicados com sucesso nos EUA e no Reino Unido", está a ser "desenvolvido de raiz" por uma equipa do Centro de Investigação do Núcleo de Estudos e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC) da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da UC, que "possui uma larga experiência no tratamento de perturbações alimentares".

 

Coordenado por José Pinto Gouveia, o projecto está a ser aplicado no âmbito de um estudo financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.

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