Social shopping, uma ideia “pinteressante”

Fazer uma lista de desejos (as comuns "wishlists" que, pelo menos na nossa cabeça, todos fazemos) vai passar a ser mais fácil de seguir e gerir

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Já há algum tempo que os utilizadores de lojas online recebem sugestões (no próprio "site" ou via "newsletters") sobre o que lhes pode interessar ou mesmo sobre promoções e descontos em produtos já pesquisados e/ou adquiridos no passado. Um exemplo, senão mesmo o melhor, é a Amazon, que vem desenvolvendo bastante esse conceito nos últimos anos e que nos torna difícil recusar tanta boa recomendação.

Mas se isso é esperado de uma loja online, o que dizer de uma plataforma de social media a fazê-lo? Não estamos a falar de anúncios por entre posts de Facebook, Twitter ou Google+, estamos mesmo a referir-nos a referências objectivas e avisos personalizados sobre itens de que gostamos (e já o indicámos nessa plataforma em particular), sejam reduções de preço ou promoções.

Eis o social shopping.

O Pinterest anunciou no seu blog oficial que começou este mês a notificar utilizadores sobre baixas de preços dos seus “pins”, o que complementa algo que foi lançado em Maio, a funcionalidade de mostrar o preço de um “pin” (objecto ou serviço nele contido) originário de "websites" que os comuniquem automaticamente.

Assim, para os "social networkers", fazer uma lista de desejos (as comuns "wishlists" que, pelo menos na nossa cabeça, todos fazemos) vai passar a ser mais fácil de seguir e gerir.

Estes designados “product pins” (são algo mais do que as imagens que cada um seleciona e que estão ligadas a um endereço na Internet) podem ser criados a partir de qualquer "website" que prepare as suas páginas com a tal informação extra que o "site" do Pinterest consiga recolher (atenção "developers": oEmbed e/ou Open Graph Tags são o meio para este fim).

Os grandes interessados nesta funcionalidade são, naturalmente, os comerciantes que vêm aqui mais um canal de comunicação absolutamente segmentado. Nos EUA, empresas como a Sony, Home Depot, Target, Sephora e Walmart aderiram imediatamente ao social shopping, adaptando os seus websites para esta nova realidade.

Para o utilizador, não há nada de novo a fazer, não haverão alterações visuais a reportar, basta continuar a criar “pins“ como até aqui. Os que tiverem um preço associado e esse preço baixar, provocarão o envio de um e-mail automatizado com a notificação do novo preço.

Esta funcionalidade só traz um problema: como dizer que não a bons preços das coisas de que gostamos/queremos?

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