Royal Academy de Londres com Siza Vieira e Souto de Moura

Siza Vieira e Souto de Moura são dois dos nomes que vão criar instalações para uma exposição de arquitectura na Royal Academy of Arts, em Londres, a inaugurar em 25 de Janeiro de 2014

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Suzanne Plunkett/Reuters

Sete arquitectos de várias nacionalidades vão criar “estruturas temporárias” para uma exposição de arquitectura na Royal Academy of Arts, em Londres. Os portugueses Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto de Moura, vencedores de prémios Pritzker, integram a lista de profissionais convidados para a exposição “Sensing Spaces: Architecture Reimagined”, patente entre 25 de Janeiro e 6 de Abril de 2014.

O japonês Kengo Kuma, o gabinente irlandês Grafton Architects, o chinês Li Xiaodong e o chileno Pezo von Ellrichshausen completam a lista dos sete arquitectos convidados, juntamente com Diébédo Francis Kéré, do Burkina Faso e da Alemanha.

Cada um ficará encarregue de criar “uma intervenção espacial e sensorial que explore os poderes emocionais da arquitectura”, para serem exibidas pelas 13 principais galerias da academia, refere o site Dezeen.

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Souto de Moura Nelson Garrido

A curadora de arquitectura da Royal Academy of Arts, Kate Goodwin, disse esperar que a exposição ajude “os visitantes a redescobrirem a qualidade da arquitectura”. Estes vão poder tocar e interagir com as instalações e um vídeo com entrevistas com os arquitectos vai estar em exibição numa das galerias.

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Siza Vieira Manuel Roberto

Ainda não se sabem muitos detalhes sobre “Sensing Spaces: Architecture Reimagined”, apenas o que Goodwin revelou: a estrutura de Kengo Kuma basear-se-á na arte performativa japonesa de Kodo, o gabinete irlandês vai manipular “luzes da clarabóia” da galeria central e o arquitecto chinês vai criar um “labirinto”.

A directora do gabinete Grafton Architects, Yvonne Farrell, destacou, à Dezeen, a singularidade da mostra: não é sobre “representações de projectos e edifícios”. “O que Kate nos pediu foi para nos focarmos nas qualidades fundamentais que temos vindo a procurar para a generalidade do nosso trabalho e encontrarmos uma forma de as expressar ao público”, continuar Farrel.

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