Reality Drop, uma plataforma para destruir mitos das alterações climáticas

Plataforma virtual alerta para as consequências das alterações climáticas recorrendo às redes sociais. Para o efeito, notícias incorrectas aparecem assinaladas com a cor vermelha

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Lucas Jackson/Reuters

Funciona como um jogo mas não é exactamente a componente lúdica a sua grande vantagem. A Reality Drop é a nova plataforma online de activismo social, concebida pelo The Climate Reality Project, onde é possível partilhar a verdade e destruir mitos sobre as alterações climáticas.

Apresentada por Al Gore numa conversa TED em Long Beach, na Califórnia, esta ferramenta visa erradicar mitos e promover a verdade, através de um radar no site que detecta artigos provenientes de meios de comunicação social.

Aparentemente de forma automática, as notícias são assinaladas com a cor verde ou vermelha se se tratarem, respectivamente, de informações correctas ou não passarem de mitos.

Recompensar a verdade

Assim, os utilizadores são convidados assumir uma posição perante determinado assunto e serão recompensados por deixarem cair (“dropping”) a verdade. A ideia é que, ao clicar nos respectivos botões interactivos, os internautas partilhem a informação nas suas páginas pessoais (Twitter e Facebook), de modo a abranger um maior número de pessoas, e que comentem os assuntos mais populares.

Quanto mais activo se for, maior é a recompensa. Cada acção dá aos utilizadores pontos que podem ser usados para obter pontos no ranking, crachás e passar níveis até então bloqueados.

Após a apresentação da Reality Drop, Al Gore ressalvou a importância da criação de mecanismos que alertem as pessoas para as alterações do clima, nomeadamente em ambientes virtuais: “As redes sociais são a chave para nos ajudar a mover a agulha na direcção certa”, até porque são um espaço, por excelência, “onde é possível não só dominar como alterar opiniões”.

O ex-vice-presidente norte-americano, vencedor de um Óscar em 2005 com o documentário “Uma Verdade Inconveniente”, assegurou ainda que “a pior coisa que podemos fazer pela economia mundial é não nos sentarmos a falar sobre as alterações climáticas”.

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