Banda LHABYA solidária com vítimas do furacão Sandy

A banda portuguesa partiu para os EUA em digressão quando foi apanhada pelo furacão Sandy. Em conjunto com a organização “Be The Change”, ajudaram as vítimas do furacão

Foto

Foi no dia 18 de Outubro que os LHABYA fizeram as malas e rumaram aos Estados Unidos da América. O objectivo era realizar concertos de forma a divulgar o metal português em solo internacional.

Para a aventura, Tiago Oliveira, Rui Monteiro, Mauro Sousa e Luís Soeiro usufruíram do dinheiro que conseguiram juntar e também do lucro que os concertos realizados em Portugal ofereceram. "Fomos para os Estados Unidos com as guitarras às costas e com todo o dinheiro que juntámos" relata o vocalista, Tiago Oliveira.

Para impulsionar a viagem, contaram com a ajuda dos amigos de infância, David Teixeira, manager da banda nos EUA, Hugo Pinheiro e Andreia Pinheiro, que disponibilizaram a estadia e a viagem.

Estiveram cerca de três semanas, até ao dia 13 de Novembro. Tocaram cinco vezes nos Estados Unidos, três das quais em Nova Iorque (as restantes em Nova Jérsia). O primeiro concerto foi no dia 24 de Outubro.

Além dos espectáculos que deram, embarcaram numa aventura inesquecível, que nunca antecipariam. Quatro dias depois do primeiro concerto, o furacão Sandy assolou os Estados Unidos, no dia 28 de Outubro.

David Teixeira, também elemento da organização “Be The Change” associada à Universidade de Kean, ofereceu-se para ajudar as vítimas do furacão. A banda meteu as mãos à obra, mutiplicando-se em tarefas humanitárias. "O nosso manager fazia parte do voluntariado na Universidade e nós decidimos ajudar" afirma o vocalista.

De acordo com Tiago Oliveira, todos ajudaram o máximo de pessoas possível que mais sofreram as consequências do desastre natural. A banda deparou-se com uma "grande entre-ajuda", quando em Union Beach, "havia pessoas a oferecer sandes aos voluntários".

Para angariar fundos para todas as vítimas do furacão Sandy, os LHABYA fizeram um concerto na Universidade de Kean.

Apesar de estarem quase duas semanas sem electricidade, sem telefone e rede nos telemóveis, a banda de metal afirma que "foi uma experiência inesquecível e enriquecedora, que mudou a perspectiva de ver a vida".

Sugerir correcção
Comentar