Primavera Sound: festival faz mais pelo Porto do que o Turismo de Portugal, diz Rui Rio

O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, sublinhou o impacto internacional do Optimus Primavera Sound, que deverá superar eventos apoiados pelo Turismo de Portugal

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Barra Foz do Douro, no Porto Paulo Ricca

O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, sublinhou esta quarta-feira o impacto internacional do Optimus Primavera Sound, que deverá superar eventos apoiados pelo Turismo de Portugal, e sublinhou que “é um sucesso garantido à partida”.

“Eu julgo que não há nada em Portugal que o Turismo de Portugal apoie que tenha semelhante impacto internacional como tem, por exemplo, este festival”, afirmou Rui Rio, referindo-se à forte venda de passes para fora do país.

Na Irlanda, por exemplo, o Irish Times destacava os Primaveras de Barcelona e do Porto no topo de uma lista com os melhores festivais do mundo, bem acima do festival de Glastonbury, no décimo posto.

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Parque da Cidade do Porto Paulo Ricca

Rui Rio participa no festival

Rui Rio confirmou que vai marcar presença no festival que se realiza pela primeira vez fora de Barcelona pela curiosidade que sente e lembrou que a autarquia “procura não fazer as coisas por acaso, mas com uma certa lógica”, apostando nos “eventos grandes e de qualidade” à semelhança do Circuito da Boavista e das corridas de aviões.

“O Parque da Cidade é um cenário óptimo para grandes eventos, particularmente para eventos desta natureza e, portanto, dificilmente não estaria bem. As pessoas que cá vierem vão gostar imenso”, assegurou aos jornalistas o presidente da Câmara do Porto, depois de uma visita ao recinto do evento na companhia da organização.

Em relação às condições do Parque da Cidade, Rio garantiu que a preservação do espaço está assegurada, mas “a relva vai ter de ter uma recuperação”, algo que deverá ser quase automático, segundo os técnicos referidos pelo autarca.

“O parque custa muito dinheiro à Câmara, deve ser usufruído pela população no dia-a-dia. É quase um parque metropolitano, mas depois também nos deve servir de palco para estes eventos”, disse o presidente da Câmara.

O Optimus Primavera Sound, pela primeira vez fora de Barcelona, arranca na quinta-feira, no Porto, com 60 bandas de música alternativa, em áreas como o ‘rock’, a ‘pop’ e a electrónica.

O festival vai decorrer no espaço arborizado do Parque da Cidade, sendo a chuva o mais temível adversário para cerca de 25 mil espectadores previstos para cada um dos quatro dias do evento, nos quais actuarão bandas como os Suede, Yann Tiersen, Rufus Wainwright, The Rapture, Saint Etienne ou Mercury Rev.

Algumas boas surpresas poderão vir de nomes não tão conhecidos, como o dos franceses M83, dos ingleses Spiritualized, dos Dirty Three, companheiros de Nick Cave, dos suecos I Break Horses, dos norte americanos Afghan Wigs ou, para os amantes de sons mais agrestes, dos Wolves in The Throne Room. Não faltarão portugueses como os Linda Martini, Rafael Toral, We Trust ou os StopEstra!, a quem cabe abrir o festival.

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