O Google contra-ataca redesenhanhdo a sua rede social

Pouco após o Facebook ter concluído a mudança dos perfis dos utilizadores para uma nova estrutura e design, o rival Google+ surge renovado e focado na simplicidade

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Segundo a empresa Google, mais de 170 milhões aderiram à rede social Reuters

Pouco após o Facebook ter concluído a mudança dos perfis dos utilizadores para uma nova estrutura e design, o rival Google+ surge renovado e focado na simplicidade. A página de perfil do utilizador no Google+ pode agora incluir uma grande fotografia horizontal (à semelhança do que o Facebook faz) ou, em alternativa, uma sequência de fotos.

A navegação é feita numa barra lateral na esquerda, com ícones grandes, em número reduzido e de aspecto minimalista, quando comparados com os links de navegação na barra do Facebook. Estes ícones podem ser arrastados e ordenados a gosto do utilizador. Em alguns casos, colocar o cursor por cima dos ícones faz surgir um menu de opções.

Em lugar de destaque passaram a estar os temas mais populares em discussão no Google+ (com a indicação de estarem a subir, a descer ou a manterem a popularidade). Logo abaixo surgem sugestões de pessoas que o utilizador pode conhecer e, mais abaixo, sugestões de quem o utilizador poderá querer seguir. Na barra lateral direita surge agora a ferramenta de chat que já estava disponível no Google+, bem como no Gmail.

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Aplicações móveis sem alterações

Nesta renovação, ficaram intocadas as aplicações e a versão móvel do site. “Hoje, a experiência móvel não vai mudar, mas estamos a analisar formas de integrar estas mudanças nos dispositivos móveis”, explicou uma porta-voz da empresa, citada pelo "New York Times".

O redesenho surge na sequência de várias alterações que o Google tem feitos aos seus serviços e que procuram oferecer uma experiência mais integrada, através de uma uniformização estética e de funcionamento e de uma barra de navegação preta no topo de muitos dos sites (como o motor de busca, o Gmail e os mapas) e que oferece acesso aos restantes serviços da empresa.

Segundo dados do Google, “mais de 170 milhões de pessoas” estão registadas (mas não necessariamente activas) na rede social, um número que é cerca de cinco vezes inferior aos 845 milhões que o Facebook declarou ter em finais do ano passado.

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