A primeira edição brasileira do NY Portuguese Short Film começa na sexta-feira, no Rio de Janeiro, com a intenção de apresentar ao público carioca o que andam a fazer os jovens realizadores portugueses.
O festival, organizado pelo Arte Institute, já passou por Nova Iorque e Lisboa e tem pela primeira vez a sua versão no Brasil. “O Arte Institute foi criado para apresentar a produção cultural contemporânea de Portugal nos Estados Unidos porque achamos que a imagem que se tinha de Portugal não era a actual. E decidimos trazê-lo para o Brasil porque penso que aqui se passa a mesma coisa”, afirmou à Lusa a directora do Arte Institute, Ana Ventura Miranda.
Ao todo, 19 curtas-metragens serão exibidas no espaço Teatro Cacilda Becker, no centro do Rio de Janeiro, na sexta-feira e no sábado. Entre os trabalhos que serão apresentados estão “A Viagem”, de Simão Cayatte; “Vicky and Sam” e “Momentos”, de Nuno Rocha; “Comando”, da dupla Sonat Duyar e Patrício Faísca; e “O Risco”, de José Pedro Lopes.
Ana Miranda explicou que o formato curta-metragem foi escolhido devido ao grande número de realizadores contemporâneos a explorar este tipo de trabalho, além da ampla diversidade temática que eles abordam. “Com os curtas, conseguimos trazer um número maior de realizadores e também uma diversidade maior de temas. Dos 19 que vamos exibir, não há nenhum que seja semelhante ao outro e não foi preciso procurar muito para isso”, observou.
Já a escolha das obras, foi feita com base na contemporaneidade dos trabalhos e no reconhecimento que têm alcançado em festivais internacionais de cinema. Para a próxima edição, Ana Miranda adiantou que a selecção passará a ser feita por concurso, cujas inscrições serão abertas no final deste mês.
“Na próxima edição, a escolha dos filmes será feita por um júri composto por nomes de relevo para o cinema português. As inscrições para a segunda edição, que acontecerá em Nova Iorque, em Junho, serão abertas no final de Dezembro”, adiantou a directora. O certame encerra no sábado com uma performance do artista plástico, director de teatro e actor João Garcia Miguel.
