Os melhores concertos de 2011

O P3 só chegou em Setembro, por isso pedimos aos especialistas para escolherem o melhor de 2011. Mariana Duarte percorreu o país à procura das melhores actuações só para fazer esta lista

Vera Marmelo
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Vera Marmelo
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Vera Marmelo

1. Lobster no Festival Milhões de Festa (Barcelos)

Caos. "Mosh", "crowdsurf", "headbanging"; eles a tocarem no meio do público e a debitarem malhas capazes de varrer meio mundo, nós sempre em cima deles, a pisar os cabos da bateria e da guitarra. Aquilo não foi um concerto, foi uma celebração. É coisa piegas de se dizer, mas que se lixe. Durante uma hora a vida foi um lugar perfeito.

2. Panda Bear na Casa da Música (Porto)

"Tomboy" é o disco do ano. Ouvi-lo de uma ponta à outra ao vivo na Casa da Música foi, depois do concerto no Out.Fest, em 2010, a derradeira prova de que resulta melhor fora do estúdio do que "Person Pitch". Além disso, não é todos os dias que se pode ver dois dos grandes a tocarem juntos: a acompanhar Pandar Bear estava Sonic Boom, ex-Spacemen 3 e o produtor de "Tomboy".

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Panda Bear na Casa da Música Ricardo Almeida

3. Causa Sui no Milhões de Festa (Barcelos)

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Real Estate na Zé dos Bois Luís Martins

Psicadelismo ao pôr-do-sol. Como estar em ácidos sem estar, como ser épico em canções de quinze minutos sem fazer o mínimo esforço.

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Panda Bear na Casa da Música Ricardo Almeida

4. Big Troubles, Julian Lynch e Ducktails no Mercado Quebra Costas (Coimbra) 

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Real Estate na Zé dos Bois Luís Martins

Julian Lynch e Matt Mondanile (Ducktails) são dois dos compositores de guitarras mais interessantes que andam por aí e isso nota-se ainda mais ao vivo. Lynch pelos detalhes e pela complexidade furtiva, Mondanile por sacar à guitarra belíssimas melodias pop nostálgicas e roufenhas, que lembram férias de Verão numa casa de praia.

5. Real Estate na ZDB (Lisboa)

Não queria pôr dois projectos do mesmo músico num top cinco, mas vai ter de ser. Foi o quarto concerto dos Real Estate que vi e cada um foi melhor do que o anterior. As canções de "Days" são ainda mais certeiras do que as do primeiro disco e soam ainda mais corpulentas ao vivo, enformadas pela guitarra de Matt Mondanile (lá está ele outra vez).

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