Costa não exclui em absoluto aumentos salariais na função pública

Primeiro-ministro afirma que a Administração Pública tem visto e vai continuar a ver em 2019 os seus rendimentos aumentarem com o fim dos cortes e o descongelamento de carreiras. “Se será necessário ou se justificar outras formas, será discutido na altura própria”, diz.

António Costa no seminário dos cônsules honorários
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António Costa no seminário dos cônsules honorários LUSA/MÁRIO CRUZ
Seminário decorreu na Fundação Oriente
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Seminário decorreu na Fundação Oriente LUSA/MÁRIO CRUZ

O primeiro-ministro considerou esta segunda-feira extemporâneo colocar agora a questão sobre aumentos da função pública em 2019, mas não fechou completamente a porta a que possam acontecer, para além do descongelamento das carreiras.

“Ninguém pode acusar este Governo de ter tido uma atitude negativa relativamente à Administração Pública. Pelo contrário: temos tido uma preocupação de valorização permanente da AP”, afirmou o líder do executivo aos jornalistas no final da sessão de abertura do seminário dos cônsules honorários na Fundação do Oriente, em Lisboa.

Costa sublinhou que já foi eliminada a totalidade dos cortes dos vencimentos, salvo aos titulares de cargos políticos, e que está a decorrer o descongelamento das carreiras. “Desde o início da legislatura, todos os anos os funcionários públicos têm visto a aumentar os seus rendimentos, e assim será para o ano, quanto mais não seja com a prossecução do processo do descongelamento das carreiras”.

“Se será necessário ou se justificar outras formas, será discutido na altura própria, mas não vale a pena discutir já isso”, acrescentou, dizendo que, a seu tempo, o Governo “olhará para o Orçamento do Estado” para 2019, sendo “extemporâneo colocar-se em Abril de 2018” a questão de um aumento dos salários da função pública no próximo ano.

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