Mais de seis mil professores de baixa à espera de junta médica

Directores de escolas e Fenprof dizem que este é um problema com tendência a agravar-se por causa do envelhecimento da classe.

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Nuno Ferreira Santos

Em Março, mais de seis mil professores estavam em casa com mais baixas superiores a dois meses à aguardar por uma chamada às juntas médicas. Directores de escolhas e Federação Nacional de Professores (Fenprof) dizem que este é um problema com tendência a agravar-se por causa do envelhecimento dos docentes.

Os dados relativos ao número de professores de baixa foi avançado pela ADSE ao Jornal de Notícias que, na edição deste domingo, explica que a transição das juntas médicas passou para a ADSE a 19 de Março, altura em que receberam da Direcção-Geral de Estabelecimentos Escolares "um stock em atraso superior a seis mil" juntas.

A previsão é que a avaliação destes casos esteja concluída até Maio, à excepção da secção do Porto, que só deverá terminar o processo no fim de Junho por ter um número "significativamente maior" de juntas para realizar.

As associações de directores de escolas e a Fenprof dizem que as escolas reportam um "aumento acentuado" de baixas, fruto do envelhecimento da classe docente, do desgaste e do burnout.

De acordo com os últimos dados disponíveis, refere o JN, em 2015/2016 havia 122.452 professores, dos quais 45,3% tinham mais de 50 anos e apenas 1,4% tinha menos de 30.

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