No Ponto: folar de Olhão

Regularmente, a Fugas revela um vídeo novo sobre um doce diferente.

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A Páscoa é, sem dúvida, uma época especial para a doçaria portuguesa. Vários doces aparecem apenas nesta altura. Em Olhão, porém, o folar local tornou-se uma especialidade disponível todo o ano. E não é raro vê-lo pelo país fora, difundido através dos supermercados.

O folar de Olhão consiste em camadas de massa intercaladas com manteiga, canela e açúcar amarelo. No forno, o açúcar e a gordura resultam numa calda de tipo caramelo, de onde vem o seu brilho e aspecto húmido. Muitos olhanenses conhecem a receita e suas variações, mas a popularização do doce deveu-se certamente a uma senhora, Eugénia Rita, que começou um negócio próspero há cerca de 80 anos. Hoje, é o seu neto que lidera a confecção. E tem vindo a introduzir inovações, criando novas receitas: folar de maçã, de chila, de amêndoa torrada e nozes, e folar de chocolate. Há que experimentar.

A Doçaria Portuguesa

Cristina Castro criou o projecto No Ponto para registar e dar a conhecer os doces do país. Tem vindo a publicar a colecção A Doçaria Portuguesa, "os mais completos livros sobre a história e actualidade dos doces de Portugal". A investigação para este trabalho levou a autora a viajar por todos os concelhos em busca de especialidades doceiras. A partir da oportunidade de ver como se faz, de falar com quem produz, de conhecer vidas, histórias e tradições associadas à doçaria, surgiram os vídeos que desvendam um pouco de cada doce.

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Regularmente, a Fugas revela um vídeo novo sobre um doce diferente.

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