José Amaral vai continuar à frente da Casa da Música

Conselho de fundadores escolheu administração para o triénio 2018-2020, à qual vai também regressar o professor e musicólogo José Luís Borges Coelho.

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José Pena do Amaral vai já no terceiro mandato na Casa da Música Fernando Veludo/NFactos

Há ainda uma formalidade estatutária a cumprir, mas a decisão política está tomada: José Pena do Amaral vai continuar a presidir ao Conselho de Administração da Casa da Música. A decisão foi confirmada ao final da tarde desta sexta-feira pelo ministro da Cultura à saída da reunião do Conselho de Fundadores, que recompôs a administração da instituição portuense, cujo anterior mandato terminou no final do ano passado.

“José Amaral vai ser reeleito na presidência”, disse Luís Filipe Castro Mendes aos jornalistas, apresentando esta como a consequência natural “do desempenho muito positivo” da administração cessante.

Assim, a primeira reunião da nova administração, a realizar previsivelmente no mês de Abril, irá confirmar esta escolha por consenso dos fundadores, e também designar os dois vice-presidentes.

Além da recondução de José Amaral – administrador do BPI, e que vai já no terceiro mandato na Casa –, os fundadores privados mantiveram também na administração o advogado António Lobo Xavier e a empresária Rita Domingues (Barbosa & Almeida), e elegeram como novo membro o economista António Marquez Filipe, director-geral da Symington Family Estates.

Já o Estado, com direito a dois membros, cooptou para a administração Teresa Moura, da Fundação EDP, que até agora representava os privados, mas que, por razões estatutárias, teria de sair; e fez também regressar à Casa da Música o musicólogo e professor José Luís Borges Coelho.

A Câmara Municipal do Porto e a Junta Metropolitana do Porto designaram Luís Osório, deputado municipal do PSD.

Na sequência desta reformulação, saíram o musicólogo Jorge Manuel Castro Ribeiro, que era vice-presidente, e a vogal Maria do Rosário Gamboa.

Ressalvando que caberá à nova administração a formalização da pirâmide que vai dirigir a Casa da Música no triénio 2018-2020, José Amaral fez também um balanço positivo do desempenho da sua equipa. “Conseguimos estabilizar e recuperar o equilíbrio financeiro da Casa; compete-nos agora perspectivar o futuro”, disse o anunciado futuro presidente, elencando o reforço da estrutura administrativa, a manutenção da qualidade musical das estruturas residentes e a conquista de novos públicos como as prioridades do novo mandato.

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