Sporting reduz passivo em 40 milhões no primeiro semestre

Relatório e contas da primeira metade da época 2017-18 apresentado nesta quarta-feira.

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Um lucro de 10,1 milhões de euros e uma redução do passivo na ordem dos 40 milhões. Estes são os dois números essenciais a extrair do relatório e contas do primeiro semestre de 2017-18, enviado nesta quarta-feira pela Sporting, SAD à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). 

Com um volume de negócios de 81,6 milhões de euros, sustentado pela participação na fase de grupos da Liga dos Campeões e pela venda do passe de Adrien Silva ao Leicester City, os "leões" conseguiram baixar a dívida bancária em 16,7 milhões, mesmo num período em que fizeram um investimento significativo no plantel (com Acuña, 10,6 milhões, e Mathieu, quatro milhões, à cabeça).

Este abatimento permitiu uma redução do passivo total em 40,4 milhões, valor para o qual também contribuíram a redução de provisões (9,6 milhões) e de fornecedores (12,9 milhões).

Os 10,1 milhões de resultado líquido positivo representam um decréscimo acentuado face ao período homólogo de 2016-17 (46,5 milhões de lucro nessa altura), algo que se explica também por uma diminuição do volume de negócios - de 122,9 para 81,6 milhões.

Quanto às mais-valias realizadas com transacções de atletas, o Sporting conseguiu neste período (que vai de 1 de Julho a 31 de Dezembro de 2017) arrecadar 25,5 milhões de euros, garantidos quase em exclusivo pela referida transferência de Adrien.

Um retrato global sobre a actual posição financeira dos "leões" traduz um decréscimo do activo em cerca de 29,6 milhões (explicado pelas saídas de João Mário e Slimani e pelo processo movido pela Doyen), para um total actual de 286,9 milhões de euros. No outro prato da balança, o passivo baixou para os 270,5 milhões, enquanto o capital próprio passou de 5 milhões para 16,5.

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