Tendência volta a tentar a formalização

Esperança em Movimento, corrente interna do CDS, volta a entregar esta quinta-feira as assinaturas pedidas.

Foto
Abel Matos Santos Miguel Manso

A Tendência Esperança em Movimento, corrente interna do CDS, volta a entregar esta quinta-feira as assinaturas pedidas para a sua formalização e para a apresentação da moção ao congresso, depois dos problemas formais da primeira tentativa.

“Com esta segunda recolha de assinaturas temos o compromisso de que a tendência será formalizada antes do congresso”, afirmou ao PÚBLICO o porta-voz da corrente, Abel Matos Santos. A tendência defende a necessidade de a “doutrina pragmática da acção política estar assente na doutrina” e de o partido sublinhar os seus “valores fundamentais”, acrescentou. Na moção que levam ao próximo congresso, os subscritores da tendência defendem a existência de um limite de mandatos dos deputados e uma escolha interna mais participada para as listas de deputados. É ainda proposta a “restrição de critérios de aquisição da nacionalidade portuguesa a não nascidos no território nacional e limitações ao divórcio por decisão unilateral de um dos cônjuges.

Outra das moções que deve ser entregue na próxima sexta-feira é a do Movimento CDS XXI, corrente interna não formalizada, liderada por Pedro Borges de Lemos. Tal como defende a líder do CDS, Pedro Borges de Lemos sustenta que o CDS deve concorrer “independente e autónomo de qualquer outra força política nas próximas eleições europeias, legislativas e autárquicas”. Mas o texto critica o “abandono das estruturas locais por razões de importância das respectivas concelhias ou de distância geográfica” e pede mais acompanhamento por parte da direcção do partido. Defendendo o reposicionamento do CDS ao centro, o advogado defende que o partido “tem de ser capaz de liderar todo o espaço do centro-direita em Portugal, tornando a direita num espaço plural” e “disputando eleitoralmente esse espaço com o PSD”.

Além de outros textos que ainda sejam divulgados - o prazo termina esta sexta-feira -, Miguel Mattos Chaves, líder da concelhia da Figueira da Foz, também apresenta uma moção intitulada Um serviço a Portugal.  

Sugerir correcção
Comentar