Cristas acredita ser possível à direita ter maioria parlamentar em 2019

Líder do CDS diz que em 2019 "não está em causa quem fica em primeiro lugar nas legislativas, mas quem consegue juntar um mínimo de 116 deputados".

Foto
Cristas discursou no jantar de tomada de posse da concelhia de Matosinhos do CDS LUSA/MANUEL ARAÚJO

A presidente do CDS, Assunção Cristas, defendeu na segunda-feira, em Matosinhos, ser possível em 2019 aos partidos de direita conseguirem uma maioria parlamentar como a que deu ao PS o Governo em 2015.

Discursando no jantar de tomada de posse da concelhia de Matosinhos do CDS, Assunção Cristas recordou as eleições para a Câmara de Lisboa para salientar "que não há impossíveis" e que, por isso, o CDS "deve acreditar ser possível chegar ao primeiro lugar".

"Esta solução (governativa) que temos agora, um dia pode acontecer do outro lado do espetro político", argumentou a presidente do CDS para quem "não é daqui a um ano e meio, mas agora" que tem de se "passar a mensagem de que em 2019 não está em causa quem fica em primeiro lugar nas eleições legislativas, mas quem consegue juntar um mínimo de 116 deputados".

Considerando que o caminho do CDS é "aprofundar o que no dia a dia faz diferença na vida das pessoas", a líder centrista reiterou que na democracia "não há impossíveis".

"Até às eleições é tempo para andar a todo o gás", recomendou Assunção Cristas que a 10 e 11 de Março, em Lamego, terá o congresso do CDS em mais um passo rumo à preparação dos futuros combates políticos.

Sobre o congresso, prometeu concluir até sexta-feira a moção que vai apresentar, terminando o discurso da noite, a que assistiram cerca de 300 pessoas, a pedir "muito trabalho" a todos os centristas.

Sugerir correcção
Ler 5 comentários