Renda da papelaria era de 208 euros mensais

Papelaria da Assembleia da República abriu em 1992. Em São Bento também já houve uma agência de viagens.

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Daniel Rocha

A Assembleia da República possui um espaço concessionado para a venda de jornais e revistas desde Novembro de 1992, altura em que estava no poder o XII Governo Constitucional, que tinha como primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva.

Até Dezembro do ano passado, quando terminou a actual concessão, o espaço foi apenas ocupado por dois arrendatários, sendo que o último, que agora sai, tomou conta do espaço em Fevereiro de 2007, com uma empresa chamada Quiosque República.

Segundo o gabinete do secretário-geral da Assembleia da República, encontra-se “em curso a preparação da documentação relativa ao novo concurso público”, que “será lançado muito brevemente” para que o espaço não fique muito tempo vazio, e os deputados sem jornais. Aos eventuais interessados deixamos uma informação adicional: a renda mensal da concessão que agora terminou era 208,64 euros.

Além dos espaços institucionais próprios de uma Assembleia - hemiciclo, gabinetes, salões, biblioteca, etc. -, no Palácio de São Bento existem ainda vários restaurantes, bares, um posto de correios, um balcão da CGD e uma televisão (o Canal Parlamento). Em tempos, funcionava nas instalações da Assembleia uma agência de viagens, mas foi encerrada após um processo (entretanto arquivado) que ficou conhecido como "o caso das viagens-fantasma". 

Há ainda uma creche para filhos (e eventualmente netos) de deputados e funcionários que tem as portas abertas durante todo o ano, excepto nos fins-de-semana e feriados, das 8h às 20h, no rés-do-chão do n.º 128- 132 da Avenida de D. Carlos I, em Lisboa. 

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