CTT já encerraram oito das 22 estações que previam fechar no trimestre

Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações garante que pelo menos oito estações não abriram esta sexta-feira. Empresa adia informações para mais tarde

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O encerramento de 22 balcões dos CTT em todo o país tem levado a protestos de utentes e sindicatos LUSA/NUNO FOX

Os CTT encerraram esta sexta-feira algumas das 22 estações que tinham decidido fechar durante o primeiro trimestre deste ano, no âmbito do plano de reestruturação da empresa, confirmou à Lusa fonte dos Correios.

A empresa remeteu para mais tarde mais informações acerca do número e quais os balcões que encerraram esta sexta-feira, salientando que fazem parte das 22 estações que decidiu fechar durante o primeiro trimestre deste ano.

No entanto, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) revelou, em comunicado, que confirmou o encerramento das estações do Socorro, da Junqueira e das Olaias (em Lisboa), Filipa de Lencastre (concelho de Sintra), Lavradio (Barreiro), Avenida (Loulé), Barrosinhas (Águeda) e Arco da Calheta (Calheta, Madeira). O SNTCT realçou que não lhe foi possível confirmar qual a situação das restantes estações que os CTT prevêem encerrar.

Os CTT confirmaram no início de Janeiro o fecho de 22 lojas no âmbito do plano de reestruturação anunciado em meados de Dezembro passado, que vai afectar 53 postos de trabalho.

Em causa estão os seguintes balcões: Junqueira, Avenida (Loulé), Universidade (Aveiro), Termas de São Vicente, Socorro (Lisboa), Riba de Ave, Paços de Brandão (Santa Maria da Feira), Lavradio (Barreiro), Galiza (Porto), Freamunde, Filipa de Lencastre (Belas), Olaias (Lisboa), Camarate, Calheta (Ponta Delgada), Barrosinhas (Águeda), Asprela (Porto), Areosa (Porto), Araucária (Vila Real), Alpiarça, Alferrarede, Aldeia de Paio Pires e Arco da Calheta (Madeira).

A empresa informou que pretende avançar com 14 novos pontos de acesso em localidades onde irão encerrar instalações, cuja abertura ainda está a ser negociada com autarquias e entidades comerciais.

Com a abertura de novos 14 postos de acesso – dos quais já se conhece, por exemplo, os de Termas de São Vicente (Penafiel), Arco da Calheta (Madeira) e Lavradio (Barreiro) –, os CTT “garantem que em todas as localizações” das 22 lojas que serão encerradas “a população mantém acesso ao atendimento dos CTT a um quilómetro ou menos da anterior localização”.

Depois da conclusão desta operação, os CTT afirmam que haverá “uma redução máxima de oito pontos de acesso, resultado do encerramento/transformação de 22 lojas próprias e da abertura de 14 novos postos de correio”. A localização destes 14 novos pontos de acesso será dada a conhecer à medida que os passos necessários para a sua abertura estejam concluídos.

O encerramento tem provocado protestos das comunidades e dos trabalhadores.

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