Harvey Weinstein responde a Salma Hayek que “não se lembra” de a forçar

A actriz, de 51 anos, contou que o produtor a tinha obrigado a fazer uma cena de sexo lésbico.

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LUSA/GUILLAUME HORCAJUELO / POOL

Depois de a actriz Salma Hayek ter acusado Harvey Weinstein de a ter ameaçado de morte e de a ter forçado a filmar uma cena de sexo lésbico, o produtor cinematográfico veio a público, através de um porta-voz, refutar as acusações.

Weinstein diz que “não se lembra” de forçar a actriz a fazer uma cena de sexo gratuito contra a sua vontade e com uma mulher. No entanto, o assunto em questão fez parte da história, já que Frida Kahlo era bissexual e, “além disso, a cena de sexo mais significativa no filme foi coreografada pela sra. Hayek e pelo actor Geoffrey Rush”.

Segundo o mesmo porta-voz, citado pela Newsweek, “o sr. Weinstein considera Salma Hayek uma actriz de primeira classe e colocou-a em vários filmes seus. Ele estava muito orgulhoso por Salma ter sido nomeada pela Academia para o Óscar de Melhor Actriz no filme Frida e continua a apoiar o seu trabalho”. E diz mais: “Todas as alegações sexuais retratadas por Salma não são precisas e outras pessoas que testemunharam os eventos têm um relato diferente do que realmente aconteceu.”

Já a actriz contou que Weinstein a atormentou emocionalmente antes e durante a produção de Frida, afirmando que deu várias negas ao director cinematográfico, que ameaçou dar o papel principal a outra actriz e considerou que Salma “não era sexy no filme”.

 “Jennifer Lopez, que na altura era mais conhecida do que Salma, estava interessada em interpretar o papel de Frida; no entanto, o sr. Weinstein anulou outros investidores para apoiar Salma”, acrescentou o porta-voz.

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