Joana Bárcia, João Pedro Vaz e Miguel Nunes vencem Prémio Actores de Cinema GDA

Cinzento e Negro, de Luís Filipe Rocha; e Cartas de Guerra, de Ivo M. Ferreira, são os filmes que justificaram as distinções.

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Joana Bárcia em Cinzento e Negro, de Luís Filipe Rocha DR

Os actores Joana Bárcia, João Pedro Vaz e Miguel Nunes são os vencedores do Prémio Actores de Cinema da Fundação GDA, anunciados esta terça-feira no Teatro da Trindade, em Lisboa, na gala que encerra a jornada promovida pela organização.

Joana Bárcia é premiada como Melhor Actriz Principal, pela interpretação no filme Cinzento e Negro, de Luís Filipe Rocha, enquanto João Pedro Vaz, como Melhor Actor Secundário, e Miguel Nunes, Prémio Novo Talento, são distinguidos pelos desempenhos em Cartas da Guerra, de Ivo M. Ferreira.

Os vencedores do Prémio Actores de Cinema da Fundação GDA (Gestão dos Direitos dos Artistas) são escolhidos pelos seus pares, outros actores, tendo o júri desta edição sido constituído por Maria João Luís, Miguel Seabra e Fernando Luís. O prémio Novo Talento foi criado este ano para assinalar a 10.ª edição da iniciativa.

Joana Bárcia, formada na Escola Superior de Teatro e Cinema e no Lee Strasberg Institute, em Nova Iorque, como bolseira da Fundação Gulbenkian, soma 12 anos de trabalho com a companhia Artistas Unidos, de Jorge Silva Melo, e colaborações com companhias como Mala Voadora, Truta e La Fura Dels Baus. Trabalhou com realizadores como Paulo Rocha, Solveig Nordlund, Edgar Feldman e Marco Martins. Entrou em Os Dias do Regicídio e Liberdade 21, da RTP, e em Equador, da TVI, estação para a qual dirigiu actores nas novelas Belmonte e Mulheres.

João Pedro Vaz iniciou a carreira em 1993, no Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC), co-fundou e co-dirigiu a Assédio, no Porto (1998-2001), e foi director artístico das Comédias do Minho (2009-16), função que desempenha no Teatro Oficina, em Guimarães. Filmou com Luís Filipe Rocha, Paulo Rocha, Manoel de Oliveira, Marco Martins, João Botelho e Teresa Villaverde, entre outros realizadores.

Miguel Nunes, formado na Escola Superior de Teatro e Cinema, estreou-se na peça infantil Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado, fez Os Marginais e a Revolução, de Bernardo Santareno, trabalhou no cinema com Alberto Seixas Santos, João Botelho, João Pedro Rodrigues e Teresa Villaverde, entre outros cineastas. Esteve no Berlinale Talent Campus, em 2015, regressou um ano depois ao Festival de Berlim, como co-protagonista de Cartas da Guerra. Actualmente faz parte do elenco da novela Paixão e trabalha com Rita Nunes na longa-metragem Linhas Tortas. Estreou-se na realização com a curta-metragem Anjo, que deverá chegar aos ecrãs em 2018.

O prémio Melhor Actor /Actriz tem o valor de 3.000 euros, o de Melhor Actor Secundário, 2.000, e o de Novo Talento, mil euros.

A entrega dos prémios decorreu no Teatro da Trindade, em Lisboa, culminou um dia de trabalho de formação e encerrou com a exibição da curta-metragem O Homem de Trás-os-Montes, de Miguel Moraes Cabral.

A GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas é a entidade que em Portugal gere os direitos de propriedade intelectual de músicos, actores e bailarinos. A Fundação GDA encarrega-se da gestão da carreira dos artistas e também da sua formação. 

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