Governo não cede e adia custos da progressão dos professores para a próxima legislatura

A Frente Sindical de Docentes diz que nestes termos não haverá acordo com o Governo. Negociações prosseguem nesta quinta-feira.

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Secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, está negociações desta tarde com os sindicatos Rui Aaudêncio

O Governo confirmou nesta quinta-feira que não haverá verbas para custear a progressão de todos os professores até ao final desta legislatura, indicou o porta-voz da Frente Sindical de Docentes, António Tojo, à saída da primeira ronda de negociações desta quinta-feira com a secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, e com a do Emprego Público, Fátima Fonseca.

Vão ainda ser ouvidas a Federação Nacional da Educação (FNE) e a Federação Nacional de Professores (Fenprof).

A recém-constituída Frente Sindical de Docentes é formada pelos oito sindicatos de professores independentes ou seja, que não são filiados nem na CGTP, nem na UGT. E já anunciou que nestes termos não haverá acordo com o Governo. A FNE e a Fenprof também já o afirmaram, quando foi conhecida esta intenção do Governo, na quarta-feira.

O outro ponto de discórdia é que o Governo só aceita contar o tempo de serviço dos professores durante o tempo em que as carreiras estiveram congeladas a partir de 2011. Os sindicatos exigem que para esta contabilidade sejam também levados em conta mais dois anos, entre 2005 e 2007. Também nessa altura as carreiras estiveram congeladas.

O Ministério da Educação irá enviar um documento com o resumo das suas posições aos sindicatos, mas, para já, com a Frente Sindical não ficou agendada nova reunião.

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